Após tragédia e envio de ajuda humanitária, Wilson vai a Beruri pessoalmente

Wilson Lima (Foto: Diego Peres e Alex Pazuello / Secom)

Manaus (AM) – O governador Wilson Lima (União Brasil) viajou até ao município de Beruri (a 173 quilômetros de Manaus) na manhã desta quinta-feira (5) para ver, de perto, a situação do desbarrancamento ocorrido na Vila do Arumã, localizada na zona rural da cidade.

Wilson publicou uma foto segurando a mão da filha caçula, Antonella, e escreveu: “A melhor forma de começar o dia. Eu, a caminho de Beruri, e a Antonella indo pra escolinha. Bom dia, meus amigos!”

Após a tragédia que aconteceu no sábado (30), o governador do Amazonas enviou ajuda humanitária ao local para iniciar o atendimento de socorro às vítimas do desbarrancamento.

Segundo a Defesa Civil que atua no município, ainda na noite de sábado, as equipes e a Polícia Militar (PM) foram enviadas para socorrer as pessoas que correram para dentro da mata tentando se salvar do desmoronamento.

A tragédia deixou duas pessoas mortas, três desaparecidos e famílias desabrigadas, que estão sendo atendidas pelo governo estadual.

Vistoria

Na terça-feira (3), o Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) e a Defesa Civil do Amazonas realizaram uma análise técnica dos terrenos à margem do Rio Purus. O desabamento na comunidade atingiu 45 residências e deixou outras 30 em situação de risco.

De acordo com o tenente Ricardo Albuquerque, do Corpo de Bombeiros, não foi constatada grande gravidade até o momento naquela área.

Conforme o militar, a Defesa Civil deve elaborar um parecer técnico da Engenharia, mas ainda serão necessários estudos de solo por geólogos especializados.

(Foto: Mauro Neto/Secom)

Segundo o tenente Ricardo, do Corpo de Bombeiros, o solo da região ainda está em movimentação.

“Todos os dias nós estamos fazendo busca de superfície no local e analisando a cena, porque o cenário todo o dia está sofrendo modificações. O que aconteceu aqui foi o fenômeno de voçoroca. A comunidade toda eclodiu dentro do buraco que foi causado pela erosão subterrânea. Foram criados diversos bolsões de água aqui dentro e existe água minando no meio do cenário”, disse.

Além da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros, a força-tarefa é composta por profissionais das Secretarias de Estado de Assistência Social (Seas), Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), de Saúde (SES), Meio Ambiente (Sema), Fundação de Vigilância em Saúde (FVS) e Instituto Médico Legal (IML).

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