Manaus, 2 de maio de 2024
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Aprovado no Enem, ex-BBB Danrley quer criar projetos em favelas do RJ

O jovem foi aprovado em pedagogia pelo Enem e afirmou que quer criar projetos de educação nas periferias do Rio de Janeiro

Aprovado no Enem, ex-BBB Danrley quer criar projetos em favelas do RJ

SÃO PAULO, SP – O ex-BBB Danrley Ferreira, 22, divulgou nas redes sociais a mudança do curso na faculdade, após fazer o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). Ele publicou nesta sexta (16) um vídeo no Instagram explicando a troca do curso de Biologia pelo de Pedagogia.

Danrley contou que passou os últimos dois anos fora da faculdade depois de participar do reality. Ele disse que viajou bastante e prestou atenção no número de pessoas que não sabem ler e escrever, inclusive próximas a ele. “Fiquei chocado em como o analfabetismo é tão latente, tão mais real do que eu pensava”, disse.

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O ex-BBB disse que já estudava para ser professor antes quando cursava biologia, na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), mas viu que o analfabetismo é um problema mais urgente. Ele explicou ainda que sua ideia não é dar aulas em escolas e que não está preocupado com o salário.

“Não é pela remuneração, porque eu já trabalho com internet e ganho bem com isso. Meu objetivo é criar projetos em favelas, nas periferias, para auxiliar a galera com a alfabetização, para dar o mínimo de dignidade a elas e tentar fazer minha parte”, afirmou.

Morador da Rocinha, zona sul do Rio de Janeiro, Danrley participou do BBB 19. Na época, ele estudava ciências biológicas, dava aula particular de física e vendia picolé na praia no final de semana. Ele dizia ser estudioso e que sonhava ser professor, mas não perdia uma boa balada e amava baile funk.

Logo após ser eliminado do programa, o estudante disse, em entrevista a Ana Maria Braga, do programa Mais Você (Globo), que ouviu comentários racistas durante conversas informais no confinamento. Em rodas de conversa, Danrley reclamou de comentários preconceituosos e racistas.

“Algumas coisas são muito naturalizadas e as pessoas não percebem o que estão falando. Teve gente chamando pessoas de carvão. Falei que isso poderia ferir um grupo de pessoas”, afirmou o estudante.

(*) Com informações da Folhapress