O ex-prefeito de Manaus e pré-candidato ao Senado, Arthur Neto (PSDB), se posicionou sobre o imbróglio envolvendo o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e a Zona Franca de Manaus (ZFM). Em vídeo publicado nas suas redes sociais, nessa segunda-feira (18), ele tira a culpa das costas do presidente Jair Bolsonaro (PL) e atribui o problema a Paulo Guedes.
Há alguns meses, o Amazonas e a ZFM têm enfrentado ameaças por parte do governo federal em razão de um decreto de Paulo Guedes, o qual reduz o IPI em 25% – medida que prejudica o modelo Zona Franca e afeta diretamente os empregos na região.
Na declaração, Arthur Neto, que em sua gestão à frente da Prefeitura de Manaus, em 2020, protagonizou diversos embates contra Bolsonaro, que certa vez chegou a chamar o tucano de ‘vagabundo’ e ‘bosta’, poupou o presidente da culpa e condenou o ministro da Economia.
“Essas sucessivas reedições do decreto que reduz a alíquota do IPI em 25% são um golpe mortal nos produtos de linha branca fabricados no Polo Industrial de Manaus e afastam a ideia de outras empresas, de outros polos, virem para cá fazer parte do nosso progresso. O presidente Bolsonaro, que pleiteia a reeleição, está sendo jogado pelo ministro Paulo Guedes contra o povo amazonense. Os empresários do Polo Industrial de Manaus se sentem atordoados e inseguros”, disse.
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O ano de 2020, último da gestão de Arthur Neto, foi marcado por diversas trocas de farpas entre os dois políticos. Agora, em ano eleitoral, em que o ex-prefeito está de olho na única vaga de senador na bancada do Amazonas, que atualmente está ocupada por Omar Aziz (PSD), ele demonstra não querer criar atrito com o chefe do país nem com seu eleitorado.
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