Manaus, 3 de maio de 2024
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Política

‘As instituições venceram’, diz Barroso ao assumir presidência do STF

Após dois anos de Rosa Weber na cadeira, ministro Luís Roberto Barroso assumiu a posição nesta quinta-feira (28).

‘As instituições venceram’, diz Barroso ao assumir presidência do STF

(Foto: Reprodução/YouTube/STF)

Brasília (DF) – Em um discurso com forte referência aos valores da democracia, e como as instituições venceram às ações antidemocráticas, o ministro Luís Roberto Barroso assumiu o cargo de presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quinta-feira (28). O magistrado foi empossado após dois anos de gestão da ministra Rosa Weber.

Na sua fala, Barroso mencionou pautas que tramitaram na Suprema Corte, como a união homoafetiva, o Marco Temporal, e direitos básicos concedidos à sociedade. O magistrado também citou o que aconteceu em Brasília no dia 8 de janeiro, e disse que “As forças armadas não sucumbiram ao golpismo”. Barroso deve cumprir o mandato de dois anos até outubro de 2025.

O evento seguiu o rito de tradicional. Barroso assinou o termo de posse e fez juramento à Constituição.

“Prometo bem e fielmente cumprir os deveres do cargo de presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça, em conformidade com a Constituição e as leis da República”, jurou.

A cerimônia prossegue com o discurso de representantes da Procuradoria-Geral da República (PGR) e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Barroso também vai discursar.

O evento foi marcado pela participação da cantora Maria Bethânia, convidada para cantar o Hino Nacional, e também foi acompanhado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco.

Perfil

Barroso chegou ao Supremo em 2013. Ele foi indicado pela ex-presidente Dilma Rousseff para a vaga deixada pelo ministro Carlos Ayres Britto, aposentado em novembro de 2012 ao completar 70 anos.

O ministro nasceu em Vassouras (RJ), é doutor em direito público pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e mestre em direito pela Yale Law School, nos Estados Unidos.

Antes de chegar ao Supremo, atuou como advogado privado e defendeu diversas causas na Corte, entre elas a interrupção da gravidez nos casos de fetos anencéfalos, pesquisas com células-tronco, união homoafetiva e a defesa do ex-ativista Cesare Battisti.

(*) Com informações da Agência Brasil

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