Manaus, 12 de maio de 2024
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Manaus, 12 de maio de 2024

Cidades

Atraso salarial atinge cinco mil terceirizados da saúde no Amazonas

Parte da categoria realizou, na manhã desta sexta-feira, um protesto em frente à sede do Governo do Amazonas, para cobrar providências

Atraso salarial atinge cinco mil terceirizados da saúde no Amazonas

Terceirizados da saúde protestam em frente a sede do Governo (Foto: Tiago Ferreira)

Mais de 300 funcionários terceirizados da área da saúde participaram, na manhã desta sexta-feira, 9, de uma manifestação em frente à sede do Governo do Estado do Amazonas, na Compensa, zona Oeste de Manaus. Cerca de cinco mil profissionais de enfermagem, integrantes de cinco cooperativas que atuam nas unidades da Secretaria de Estado de Saúde (Susam), estão há pelo menos quatro meses sem receber, informou  a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimento de Serviço de Saúde do Estado do Amazonas (Sindipriv), Graciete Mouzinho.

 

Terceirizados da saúde protestam em frente à sede do Governo (Foto: Tiago Ferreira)

Uma comissão de dez pessoas formada por representantes das cinco cooperativas e do Sindipriv, entrou na sede do governo para dialogar e tentar um acordo com o chefe da Casa Civil, Arthur Lins, e o secretário de Estado de Saúde (Susam), Francisco Deodato, que garantiram o pagamento dos salários até a próxima quarta-feira, 14.

Na conversa, foi solicitado que os representantes dos trabalhadores encaminhem a relação de pendências salariais à Casa Civil, que irá representar contra as empresas nas esferas competentes, para que cumpram as obrigações trabalhistas.

Por meio de nota, a Susam informou que mantém o cronograma normal de pagamentos e que cada empresa está sendo chamada, individualmente, para análise dos contratos e dos pagamentos pendentes.

A presidente do Sindipriv disse  que os funcionários vão aguardar o pagamento dos salários até a próxima quarta. “Se não for feito o depósito dos pagamentos, não descartamos uma paralisação”. De acordo com ela, os funcionários foram às ruas após várias mensagens serem disseminadas em grupos de WhatsApp, afirmando que o governo não iria pagar as terceirizadas, o que causou pânico entre os profissionais.

Segundo a sindicalista, o governo também garantiu que até o fim deste ano, tanto o 13° de 2017, quanto as férias pendentes, serão pagas. Graciete afirmou que a manifestação não prejudicou os atendimentos nas unidades públicas de saúde.