(Foto: Arquivo/Dicom)
Manaus (AM) – A Câmara Municipal de Manaus (CMM) realizará, no dia 6 de maio, uma audiência pública para discutir o aumento da tarifa do transporte coletivo urbano para R$ 6. A informação foi divulgada à imprensa nesta quarta-feira (23) pelo vereador Zé Ricardo (PT).
Em entrevista a veículos de comunicação locais, Zé Ricardo confirmou a realização da audiência pública no dia 6 de maio, às 13h30, no plenário da CMM. O foco será o recente reajuste na tarifa de ônibus. No entanto, o parlamentar sinalizou a possibilidade de antecipar a data.
Zé Ricardo tem se destacado como um dos principais críticos das ações do Executivo municipal na Casa Legislativa. Nas redes sociais, o vereador condenou com veemência o aumento da tarifa.
“O prefeito, de forma sorrateira, escondida, em pleno feriado, aproveitou para reajustar a tarifa de ônibus em Manaus. Não tem transparência. Não é a empresa que decide. Isso é um serviço público essencial e não dá para aceitar o prefeito fazer isso com a população”, escreveu em uma publicação.
O valor da tarifa de ônibus em Manaus varia conforme a forma de pagamento utilizada pelo passageiro. Quem paga em dinheiro ou com o cartão PassaFácil tem direito a um desconto de R$ 1, pagando R$ 5 por viagem. Estudantes sem gratuidade continuam pagando R$ 2,50, desde que apresentem carteira estudantil válida. Já aqueles que utilizam o vale-transporte fornecido pelas empresas pagam a tarifa cheia de R$ 6.
Para usuários cadastrados no CadÚnico, o valor é de R$ 5, mas será reduzido para R$ 4,50 após 60 dias da publicação do decreto.
Confira os valores atuais das tarifas de ônibus em Manaus
- Cartão PassaFácil e dinheiro – R$ 5,00
- Estudantes sem gratuidade – R$ 2,50 (com apresentação de carteira estudantil válida)
- Vale-transporte fornecido pelas empresas – R$ 6,00
- Usuários do CadÚnico – R$ 5,00 (valor atual); R$ 4,50 (após 60 dias da publicação do decreto)
O anúncio do reajuste foi feito pelo prefeito David Almeida (Avante) em 10 de fevereiro deste ano, elevando o valor da tarifa de R$ 4,50 para R$ 5,00. Quatro dias depois, a Justiça do Amazonas suspendeu a medida, alegando falta de justificativas técnicas para a alteração.
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