
Foto: Divulgação / assessoria
Manaus (AM) – Nesta terça-feira (22), o pedido da cassação dos vereadores Rosses e Salazar, ambos do PL, protocolado pelo Sindicato do Comércio Varejista dos Feirantes de Manaus, foi tema de debate entre vereadores na Câmara Municipal de Manaus (CMM).
O parlamentar municipal Gilmar Nascimento (Avante), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), disse que o pedido será analisado, mas deixou claro que a prefeitura não interferiu nesse assunto.
“Posso assegurar aos vereadores Salazar e Rosses que não existe nenhuma orientação por parte do prefeito e nem da base, no sentido de tocar pra frente porque é da oposição. Temos que analisar o fato e não a pessoa. Seja de situação ou de oposição, a gente analisa o fato. Se foi abusivo, se houve excesso, isso é o que vamos analisar,” concluiu.
Eduardo Alfaia (Avante) que também da base aliada à prefeitura, disse que a Câmara sempre esteve e vai continuar com as portas abertas para receber a população, referindo-se aos representantes do sindicato que entraram com o pedido de cassação.
“Ele não pode dizer que o prefeito tem atitudes antidemocráticas, ele tá acusando o prefeito do que ele gostaria que nós estivéssemos fazendo. Ele gostaria que a Câmara não recebesse a comissão que veio aqui fazer esse pedido. Pelo contrário, a câmara sempre esteve e vai continuar de portas abertas,” disse.
Defesa de Rosses
Coronel Rosses por sua vez, alegou que a iniciativa não passa de uma manobra política articulada pelo prefeito David Almeida (Avante).
“O prefeito David Almeida é um autoritário, prepotente e politicamente um medíocre. É uma pequinês política que eu jamais vi na democracia, aqui no Amazonas. Um homem que não sabe conviver com a contradição, com a oposição, e que promove o medo. Persegue quem diverge, com a vingança típica daqueles regimes totalitários, semelhante ao que Maduro faz na Venezuela,” relatou na tribuna casa legislativa.
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