Manaus, 17 de maio de 2024
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BBB22: Larissa relata ter pego covid 4 vezes e teve queda capilar; entenda motivo

"A minha mãe ficou com queda de cabelo depois que ela teve covid. O cabelo dela caiu muito, e o meu também", disse Larissa.

BBB22: Larissa relata ter pego covid 4 vezes e teve queda capilar; entenda motivo

A dupla está se conhecendo melhor na Casa de Vidro do BBB (Foto: Reprodução/TV Globo)

Na madrugada deste sábado (12), a dupla da “Casa de Vidro”, Larissa e Gustavo, puderam se conhecer melhor enquanto os outros participantes estavam na festa. Durante o bate-papo, Larissa disse ter sido infectada quatro vezes pela covid-19, que ocasionou queda capilar.

A minha mãe ficou com queda de cabelo depois que ela teve covid. O cabelo dela caiu muito, e o meu também“, disse Larissa.

Então, Gustavo questionou.”Você teve covid?” Aos risos, a participante contou: “Tive, quatro vezes“.

No entanto, a queda capilar é uma das principais queixas de quem foi infectado pela covid-19, e isso acontece devido a uma resposta inflamatória que interfere no ciclo capilar, chamado eflúvio telógeno – nome que se dá ao encurtamento de vida dos cabelos.

Geralmente a queda tem início cerca de 30 dias após a infecção, e até o momento não existe um tratamento específico para isso, entretanto, dificilmente a queda pode resultar em calvície.

Perde-se de 50 a 200 fios de cabelo por dia, o que é pouco comparado aos cerca de 100 mil fios que temos. Mas durante esse processo inflamatório, o número pode dobrar, diminuindo o volume geral do cabelo. 

O cabelo tem um ciclo que dura de dois a seis anos e é dividido em três etapas: na fase anágena, ele cresce durante por mais ou menos três anos; na fase catágena ele deixa de ser nutrido pelo folículo capilar e para de crescer para ser substituído por cerca de três semanas; na fase telógena, o cabelo cai e um novo fio cresce em torno de quatro meses.

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O eflúvio telógeno ocorre quando há interrupção do ciclo normal do cabelo. Nesse caso, os fios caem mais do que crescem na fase de queda, também chamada de fase telógena. A queda do eflúvio pode afetar qualquer pessoa em qualquer idade, sendo um pouco mais comum em mulheres.

Em cerca de três a seis meses após a infecção, o problema tende a melhorar  e os fios começam a se recuperar. Mas existem casos leves, moderados e intensos, então, se o problema persistir, é indicado procurar um médico, já que também é uma condição benigna e que pode piorar se tiver associação com calvície, medicações e outras doenças que podem acometer o couro cabeludo como a alopecia areata.

É recomendado que não se faça automedicação ao passar por esse processo de queda de fios pós covid, e sim, procurar um profissional, pois os cuidados envolvem uma série de procedimentos.

O tratamento pode ser feito com associação de vitaminas orais, minoxidil local, medicamentos, tratamentos especializados, tônicos e shampoos adequados, dentre outros.