Guaratiba (RJ) – A médica que atendeu a menina Quenia Gabriela Oliveira Matos de Lima, de 2 anos, Ana Cláudia Regert, contou que a bebê já deu entrada no hospital morta. A criança foi levada à unidade pela madrasta e pelo pai, mas ao examinarem a menina, perceberam que se tratava de um caso de tortura e abuso sexual. O caso aconteceu em Guaratiba, na quinta-feira (9).
De acordo com os responsáveis da criança, a bebê almoçou e começou a ter uma crise de convulsão, foi quando a levaram para o hospital. No entanto, quando recebeu o atendimento médico, a menina já não estava mais viva. Ao examinar a garota, a médica percebeu que a criança tinha sinais de tortura por todo o corpo.
“Quando a gente colocou na maca e despiu para iniciar as manobras, era evidente que eram lesões que não tinham acontecido só ontem. Eram coisas que já vinham acontecendo há bastante tempo. Tinha lesões por queimadura, provavelmente de cigarro, no umbigo, área genital tinha alteração, tinha fissura anal, muitos hematomas no corpo de uma criança de 2 anos e 4 meses”, informou ao G1.
Ao notar a gravidade do caso, a médica foi até a delegacia que fica próximo à unidade de saúde. O pai da menina Marcos Vinicius Lino e a madrasta Patrícia André Ribeiro, com quem a criança morava desde os três meses, foram presos em flagrante no hospital, suspeitos de torturar a menina até a morte.
De acordo com o laudo médico, Quenia Gabriela tinha 59 lesões por todo o corpo, sendo as principais no rosto e no abdômen, além de sinais de abuso sexual. Os hematomas eram recentes e outros antigos, mas que foram suficientes para revelar uma rotina de agressão física e maus tratos vivida dentro de casa.
(*) Com informações do G1
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