Manaus, 7 de maio de 2024
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Cenário

Bessa denuncia cobrança de propina no Implurb

Bessa já vem falando da atuação das secretarias municipais desde agosto, quando também criticou a falta de sensibilidade de fiscais da Semmas

Bessa denuncia cobrança de propina no Implurb

Foto: Divulgação/Jean Saraiva)

MANAUS, AM – Suspeitando de recebimento de dinheiro ilícito, vindouro de propina, de parte dos fiscais que atuam no Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb), o vereador Elissandro Bessa (Solidariedade) disse que está fazendo um levantamento a partir de denúncias encaminhadas ao seu gabinete e que, caso constate alguma irregularidade, a referida será levada à polícia.

Na tribuna da Câmara Municipal de Manaus (CMM), nesta terça-feira (28), o parlamentar disse que concorda que as fiscalizações ocorram em obras irregulares, porém, o que não pode, é que os fiscais venham a receber dinheiro para realizar tal serviço.

O parlamentar disse, ainda, que não vai procurar o secretário da pasta, representada por Carlos Alberto Valente de Araújo. No entanto, caso encontre algum tipo de irregularidade vai levar o caso à polícia.

“Eu não vou lá com o secretário. Estou juntando elementos e vou fazer pessoalmente, com minha equipe, uma investigação nessas fiscalizações e, se encontrar irregularidades, vou levar é na polícia, às autoridades. Não vou tomar cafezinho com ninguém, não! Não é meu perfil. Tá [sic] tomando cafezinho e tapinhas nas costas – o que a população quer é ação!”, disse Bessa.

Entre as denúncias, Bessa destacou uma em que o proprietário de um imóvel, na Compensa, já havia finalizado uma obra há seis meses e recebeu a visita de um fiscal e que ele o queria multá-lo, mesmo a obra estando finalizada na gestão municipal anterior e que não houve fiscalização à época.

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“Sabemos das deficiências das secretarias, isso é público. Mas o que me deixa triste não é a falta de fiscalização, o ordenamento tem que acontecer, mas temos áreas e locais que as pessoas já estão ali, precisamos ter um tratamento diferenciado. Não estamos dizendo aqui que nenhuma obra seja embargada, mas que tenha seriedade e um programa de reordenamento elaborado, tem que ter um começo para isso!”, cobrou Bessa.

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