Manaus, 17 de maio de 2024
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Economia

BID mantém candidato brasileiro indicado pelo governo Bolsonaro

Ilan Goldfajn, ex-presidente do Banco Central, vai concorrer ao cargo no próximo dia 20 de novembro

BID mantém candidato brasileiro indicado pelo governo Bolsonaro

(Foto: Arquivo / Agência Brasil)

BRASÍLIA – Apesar dos esforços da equipe de transição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para adiar a eleição para presidência do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o pedido foi rejeitado. Ilan Goldfajn, ex-presidente do Banco Central, continua sendo o candidato brasileiro ao cargo. A eleição ocorre no próximo dia 20.

O ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, chegou a enviar carta para EUA, Chile e Colômbia para tentar adiar a eleição, uma vez que Goldfajn foi indicado pelo atual governo de Jair Bolsonaro (PL).

O presidente eleito queria apresentar um novo candidato brasileiro, no entanto, a indicação atual feita pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, será mantida.

Cinco países que fazem parte da América Latina nomearam candidatos para a presidência do BID, são eles: Argentina, Trinidad e Tobago, México, Brasil e Chile.

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Segundo fontes ligadas ao PT, o partido estaria inclinado a indicar o economista André Lara Resende para concorrer à presidência pelo lado brasileiro, mas o prazo para indicações terminou na noite da última sexta-feira (11).

A eleição no BID ocorre após a saída do norte-americano Mauricio Clavier-Carone. Indicado para presidir a instituição pelo ex-presidente Donald Trump, Clavier-Carone foi destituído em assembleia de governadores em 26 de setembro, sob a acusação de relações íntimas com uma funcionária e de retaliar funcionários que denunciaram a relação.

(*) Com informações da Agência Brasil