BRASÍLIA, DF – O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) chamou seu discurso na Organização das Nações Unidas (ONU), nesta terça-feira (21), de “verdades que desesperam”. A fala abriu o Debate Geral da 76ª Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York.
O presidente apenas compartilhou um vídeo do discurso em suas redes sociais, dizendo que eram verdades “que desesperam grande parte da já conhecida imprensa e a esquerda ($)”.
O discurso de Bolsonaro na ONU foi marcado pela defesa incondicional do Brasil e da postura do governo Bolsonaro na condução da pandemia do novo coronavírus. O presidente atacou as medidas de lockdown impostas por governadores em diversos estados, afirmando que elas foram responsáveis pelo aumento da inflação.
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“No Brasil, para atender os mais humildes, que foram obrigados a ficar em casa por decisão de governadores, e que perderam sua renda, concedemos um auxílio emergencial de 800 dólares para 68 milhões de pessoas”, afirmou.
O chefe do Executivo brasileiro ainda defendeu o tratamento inicial contra a covid-19. Ele disse que sempre foi um apoiador da autonomia médica nas decisões sobre tratamentos, e que não entendia porque países e imprensa se colocaram contra a decisão. “A história e a ciência saberão responsabilizar a todos”, salientou.
Bolsonaro ainda dedicou parte de seu discurso à conservação da Amazônia. Segundo ele, houve redução de 32% no desmatamento só em agosto, se comparado a agosto de 2020. O presidente é constantemente atacado dentro e fora do país, devido aos altos índices de desmatamento na região.
Ainda nesta terça-feira, o presidente visitou o memorial às vítimas do atentado terrorista de 11 de setembro de 2001. Ele estava acompanhado da esposa, a primeira-dama Michelle Bolsonaro.
Abertura
Tradicionalmente, o Brasil abre o Debate Geral da Assembleia Geral das Nações Unidas. A tradição remonta à década de 1950, e pode ser considerada uma forma de respeito, uma vez que o diplomata Oswaldo Aranha, então chefe da delegação brasileira, presidiu a Assembleia Geral em 1947. Na ocasião, as Nações Unidas aprovaram o Plano de Partilha da Palestina, que previa o fim do Mandato Britânico sobre a região.
(*) Com informações do Metrópoles.
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