Manaus, 22 de maio de 2024
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Política

Bolsonaro compara comunismo ao nazismo: ‘ideologia repugnante’

O presidente usou as redes sociais para repudiar a ideologia nazista e a propagação no Brasil

Bolsonaro compara comunismo ao nazismo: ‘ideologia repugnante’

Foto: Divulgação / PR

Brasília, DF – O presidente Jair Bolsonaro se manifestou, na noite dessa quarta-feira (9), para repudiar a ideologia nazista e sua propagação no país. Ele fez uma série de postagens nas redes sociais sobre o tema. 

“A ideologia nazista deve ser repudiada de forma irrestrita e permanente, sem ressalvas que permitam seu florescimento, assim como toda e qualquer ideologia totalitária que coloque em risco os direitos fundamentais dos povos e dos indivíduos, como o direito à vida e à liberdade”, escreveu. 

A manifestação ocorreu após a repercussão de uma fala do youtuber Bruno Aiub, conhecido como Monark, em defesa da existência de um partido nazista no Brasil.  

Na noite da última segunda-feira (7), no podcast Flow, Monark defendeu que os nazistas tivessem um partido político legalmente reconhecido no Brasil. O episódio gerou reações negativas de vários setores da sociedade.

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No dia seguinte, o comentarista Adrilles Jorge, da TV Jovem Pan News, discutia a repercussão do caso de Monark e encerrou sua participação com um gesto similar ao Sieg Heil, saudação nazista que, em alemão, significa “viva a vitória”. O caso também viralizou na internet e a emissora decidiu demitir o comentarista.  

“É de nosso desejo que outras organizações que promovem ideologias que pregam antissemitismo, divisão de pessoas em raças ou classes, e que também dizimaram milhões de inocentes, como fez o comunismo, sejam combatidas por nossas leis”, destacou Bolsonaro.

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Foto: Reprodução

Em uma série de postagens, Bolsonaro disse que é preciso combater manifestações que pregam o antissemitismo e cobrou responsabilidade e seriedade no tratamento do tema.

“O fato de uma ideologia repugnante como a nazista ter destruído milhões de vidas exige que tenhamos extrema responsabilidade e seriedade na hora de tratar do tema, não deixando espaço para a calúnia, a difamação e a sua banalização. Não se combate uma injustiça com injustiças”.

O presidente também prestou solidariedade ao povo judeu e destacou a aproximação de seu governo com Israel.   

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“Reitero todo nosso apoio ao povo judeu, que hoje sofre não só com as cicatrizes deixadas pela história, mas também com o desrespeito daqueles que banalizam um assunto tão grave, rotulando tudo e todos na ânsia de conquistar ainda mais poder e controle sobre as pessoas”.

Por fim, Bolsonaro enfatizou que o Brasil não será terreno fértil para a proliferação de ideologias totalitaristas.  

“O Brasil nunca terá solo fértil para o totalitarismo porque o amor pela liberdade corre em nossas veias. Quem deseja o contrário está do lado errado. Que o momento seja de reflexão, de amadurecimento, a respeito de qual ambiente queremos criar para o Brasil. Tenhamos todos mais juízo e responsabilidade. Precisamos continuar trabalhando pelo futuro de nossa nação”.

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(*) Com informações da Agência Brasil