Manaus, 20 de abril de 2024
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Política

Bolsonaro diz que vai à Paulista dar ‘último recado’ a Barroso pelo voto impresso

Presidente disse que vai à avenida Paulista, em São Paulo, em apoio ao voto impresso, como "último recado" ao ministro Barroso

Bolsonaro diz que vai à Paulista dar ‘último recado’ a Barroso pelo voto impresso

Foto: Reprodução

BRASÍLIA, DF – O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que deve ir à avenida Paulista, em São Paulo, para participar de manifestação pelo voto impresso e auditável. Bolsonaro deu a declaração nesta terça-feira (3), durante conversa com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada, em Brasília.

De acordo com o presidente, a ideia é mandar um recado para o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso. Bolsonaro chamou Barroso de insensível, e disse que deve lealdade ao povo brasileiro.

“Se o ministro Barroso continuar sendo insensível, como parece, quer um processo contra mim, se o povo assim desejar, uma concentração na Paulista para darmos o último recado para aqueles que ousam açoitar a democracia. Repito: o último recado, para que eles entendam o que está acontecendo e passem a ouvir o povo”, afirmou.

Leia mais: Bolsonaro acusa Barroso de querer ‘eleição suja’

O presidente participou, de forma virtual, da última manifestação sobre o voto impresso, que aconteceu na avenida Paulista, no último domingo (1°). Segundo o presidente, se o povo estiver com ele, ele vai fazer que a vontade popular seja cumprida.

“Senhor ministro Barroso, a própria Constituição diz que todo poder emana do povo. Eu li a Constituição, interpretei e respeito. Eu jogo dentro das quatro linhas da Constituição, e o Barroso, tenho certeza, joga fora. Eu não vou deixar de cumprir o meu dever de presidente da República”, salientou.

Pedido de investigação

Na última segunda-feira (2), o TSE aprovou a abertura de um inquérito administrativo contra Bolsonaro. Além disso, a corte também aprovou enviar uma notícia-crime sobre o presidente ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pelo “crime” de fake news.

A proposta do inquérito é de autoria do ministro Luís Felipe Salomão, do TSE. Segundo ele, a preservação do “Estado Democrático de Direito e a realização de eleições transparentes demandam pronta apuração e reprimenda de fatos que possam caracterizar abuso do poder econômico, corrupção ou fraude, abuso do poder político ou uso indevido dos meios de comunicação social, uso da máquina administrativa e, ainda, propaganda antecipada”.

(*) Com informações do Metrópoles.

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