Foto: Reprodução
Salvador, BA – A visita do presidente Jair Bolsonaro (PL) à Bahia foi marcada por polêmicas. O presidente foi ao Estado para acompanhar as áreas atingidas por fortes chuvas no domingo (12), e aproveitou para atacar governadores, além da equipe de segurança de Bolsonaro ter agredido jornalistas.
Nesta segunda-feira (13), o governador da Bahia, Rui Costa (PT), que Bolsonaro foi até o local para fazer campanha, e não enviou ajuda ao Estado. “Foi um ato político de campanha, fazendo carreata na cidade de Itamaraju e agredindo jornalistas. Infelizmente, vivemos no Brasil várias tragédias seguidas. A maior tragédia é a gestão do presidente”, disse.
Durante a visita do presidente, a equipe TV Bahia, afiliada da Rede Globo, revelou ter sofrido agressões, por parte da segurança de Bolsonaro, enquanto tentava realizar uma reportagem com o chefe da República. De acordo com os relatos, os seguranças tentaram impedir que os jornalistas se aproximassem do presidente para entrevistá-lo.
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Um dos seguranças chegou a ser filmado ameaçando “enfiar a mão na cara” dos profissionais da imprensa quando um microfone esbarrou nas cosas do funcionário de Bolsonaro, alegando que estariam “batendo” nele com o instrumento.
Liberação de FGTS
Após sobrevoar municípios do sul da Bahia, afetados pelas fortes chuvas que vêm assolando a região, o presidente Jair Bolsonaro falou sobre as ações que o governo federal está realizando para ajudar a população. “Estamos dando apoio da Polícia Rodoviária Federal, todos os nossos ministérios, Defesa Civil”, disse.
Ele voltou a falar sobre a liberação, pela Caixa, de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) em, no máximo, cinco dias, para pessoas desabrigadas das cidades em estado de calamidade reconhecido pelo governo federal. O anúncio já havia sido feito neste sábado (12) pelo presidente do banco, Pedro Guimarães.
Jair Bolsonaro salientou que o principal investimento que será efetuado, no momento, é emergencial e engloba a questão do FGTS, recuperação de estradas e pontes, resgate, reconstrução de casas destruídas, fornecimento de água e alimentos. “A presença nossa é um ato de solidariedade com o povo da Bahia”, manifestou.
(*) Com informações da Agência Brasil
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