O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) mudou o local de parada, onde geralmente cumprimenta apoiadores que o esperam na saída do Palácio da Alvorada.
Geralmente, o chefe do Executivo desce do carro e acena para o público que o apoia na parte lateral do cercado destinado aos visitantes, ao lado de onde se posiciona a imprensa.
Na manhã desta terça-feira, 04, ele se deslocou até os fundos do alambrado, onde tirou fotos com eleitores. Ele recebeu uma comitiva vinda do município de Encantado (RS) na porta do Alvorada e convidou a delegação para visitá-lo no Palácio do Planalto, no intervalo de alguma agenda.
O presidente se mostrou incomodado com as revelações obtidas pelo jornal Folha de S.Paulo, nesta terça-feira, 04, sobre a omissão de informações por parte do secretário de Comunicação, Fábio Wajngarten à presidência da República quanto às atividades de sua empresa, que recebe dinheiro da própria secretaria, de ministérios e estatais.
Ao ser questionado sobre o assunto, Bolsonaro ignorou a pergunta e entrou no carro, rumo ao Palácio do planalto.
Entenda
Reportagem publicada pelo jornal no dia 15 de janeiro indicou que Wajngarten receberia dinheiro por parte de emissoras de TV e de agências de publicidade contratadas pela própria secretaria, ministérios e estatais do governo por meio de repasses a uma empresa da qual é sócio: a FW Comunicação e Marketing.
Pela lei, um integrante da cúpula do governo não pode manter negócios com pessoas físicas ou jurídicas que possam ser afetadas pelas próprias decisões.
Caso a legislação seja descumprida, o ato pode configurar improbidade administrativa por implicar conflito de interesses.
A demissão do agente público é uma das penalidades previstas.
O chefe da Secom tem 95% das cotas da empresa, enquanto a mãe dele, Clara Wajngarten, possui o restante (5%).
(*) Com informações do Metrópoles
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