Manaus, 17 de maio de 2024
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Cidades

Tristeza: bombeiros encerram buscas por menino Gabriel em Manacapuru

Gabriel sumiu no dia 19 de novembro, em uma área de mata próxima à Vila do Jacaré, em Manacapuru, e desde então, não foi mais visto

Tristeza: bombeiros encerram buscas por menino Gabriel em Manacapuru

Foto: Reprodução

MANAUS, AM – O Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) encerrou as buscas pelo garoto Gabriel Souza Chaves, de 11 anos, nesta quarta-feira (1°). As buscas duraram um total de 11 dias, mas nesse período, não houve qualquer sinal de Gabriel.

O garoto desapareceu no dia 19 de novembro, na Vila do Jacaré, zona rural de Manacapuru. Ele teria tido uma briga com o padrasto, e logo após, pegou um terçado e saiu para a mata para fugir da família. Desde então, não foi mais visto.

Os bombeiros fizeram as buscas pela área de mata junto com o Batalhão de Incêndio Florestal e Meio Ambiente (Bifma). O CBMAM chegou até a encontrar pistas de por onde Gabriel teria passado, como uma cama improvisada por folhas, mas nenhum sinal do garoto.

Leia mais: Mãe e padrasto do menino Gabriel são presos no interior do AM

Na última segunda-feira (30), o padrasto e a mãe de Gabriel, Francisco Delfim, de 54 anos, e Michele dos Santos, de 23 anos, foram presos pela Polícia Civil. De acordo com a titular da Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Manacapuru, Roberta Merly, foram encontrados alguns “pontos obscuros” que levaram à prisão preventiva do casal.

Ainda no processo das buscas, na casa da família foram encontradas algumas palmatórias, usadas para castigar crianças. O uso das palmatórias é proibido no Brasil desde a década de 1970, por ser considerada uma forma de violência infantil. De acordo com o Conselho Tutelar de Manacapuru, nenhuma denúncia de agressão ou violência contra Gabriel foi encaminhada ao órgão.

“A polícia foi acionada no último domingo (21/11), pelo Conselho Tutelar local, para verificar o caso. A autoridade policial informou, também, que a família alega que a criança possui deficiência mental, mas não há comprovação médica. Informes colhidos durante interrogatório com comunitários apontam que o menino sofre agressões físicas por parte de seu padrasto”, informou a delegada Roberta Merly.

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