Manaus, 27 de abril de 2024
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Cenário

Braga e Nicolau fazem dobradinha para atacar Wilson, mas têm teto de vidro

Ambos, entretanto, têm teto de vidro: já foram envolvidos e até mesmo transformados em réus em diversos escândalos de corrupção

Braga e Nicolau fazem dobradinha para atacar Wilson, mas têm teto de vidro

Fotos: Divulgação/Aleam/Agência Brasil/Montagem AM1

MANAUS – Eduardo Braga e Ricardo Nicolau chegaram a fazer bate-bola no debate da Rede Amazônica entre os candidatos ao governo estadual, na intenção de atacar o governador Wilson Lima, muitas vezes com informações falsas. Fizeram uma dobradinha para acusar – com dados inverídicos – o candidato que está em primeiro lugar nas pesquisas. Ambos, entretanto, têm teto de vidro: já foram envolvidos e até mesmo transformados em réus em diversos escândalos de corrupção.

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EDUARDO BRAGA
A lista de investigações e processos em que Eduardo Braga já foi envolvido por corrupção é extensa. Vai desde pagamento de supersalários a seus secretários à realização de obras fantasmas no Alto Solimões. Veja alguns dos escândalos que renderam processos a Eduardo Braga: supersalários de secretários; compra de térreo supervalorizado no Santa Etelvina; envolvimento na Operação Lava Jato; envolvimento na Operação Albatroz; obras fantasmas no Alto Solimões; Operação Castelo De Areia; uso de verbas da UEA para Caixa 2; superfaturamento na compra de medicamentos pata a Cema; aluguel de jatinho superfaturado; irregularidades na licitação da Ponte Rio Negro, só para citar alguns.

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RICARDO NICOLAU
Já Ricardo Nicolau, quando passou pela presidência da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), viu no cargo a oportunidade de praticar várias irregularidades que foram amplamente divulgadas, investigadas pelo Ministério Público, chegando até a se tornar réu – tudo por ocasião da construção de edifício garagem para a Casa Parlamentar.

Somente na obra do edifício-garagem da Aleam, Ricardo Nicolau foi acusado de superfaturamento, contratação de operários fantasmas, irregularidades na licitação, foi denunciado pelo Ministério Público Estadual (MPE), tornou-se réu e enfrentou manifestações pedindo sua saída.