Desde o início da pandemia do coronavírus, o governo de Jair Bolsonaro aprovou o registro de 118 novos agrotóxicos para serem vendidos no mercado brasileiro.
Destes, 84 são destinados para agricultores e 34 para a indústria.
No mesmo período, empresas do setor solicitaram ao Ministério da Agricultura a liberação de mais 216 produtos, que atualmente estão sendo avaliados pelo governo.
Em resposta, a bancada do PSOL na Câmara dos Deputados enviou um ofício ao Ministério Público Federal (MPF) para pedir “ações urgentes” contra a crescente liberação dos produtos, especialmente neste contexto de crise sanitária, econômica e social.
Um dos destaques da liberação, de acordo com o grupo, é o agrotóxico dicamba, cujos componentes estão entre as substâncias que a Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pretende reavaliar nos próximos anos.
Pelos atos publicados no Diário Oficial da União, entre os meses de janeiro e dezembro de 2019, o governo Bolsonaro autorizou a liberação de 503 agrotóxicos novos.
Em 2020, o ritmo segue similar, já que até então foram aprovados 150 novos produtos.
(*) Com informações da Forum
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