O Brasil caiu uma posição no ranking que mede a percepção da corrupção, divulgado pela Transparência Internacional, na madrugada desta quinta-feira, 23. O país está no 106º lugar, de um total de 180 nações avaliadas.
O Brasil ficou com a nota 35, a mesma de 2018 e a pior desde 2012. Com isso, o país fica atrás de Uruguai, na 21ª posição, Chile, na 26ª, e Argentina, com a 66ª.
De acordo com o relatório da Transparência Internacional, para os brasileiros a “interferência política” do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em órgãos de fiscalização, como o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), atrapalham o combate à corrupção no país.
Além disso, outro destaque negativo do relatório é a decisão do ministro Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a paralisação de investigações em processos que envolvam o uso de dados sigilosos, levantados por órgãos de controle, sem a autorização da Justiça.
Segundo o relatório, a corrupção no Brasil “ainda é um dos maiores obstáculos ao desenvolvimento econômico e social”.
O ranking é produzido com base em 13 diferentes fontes de dados. Quanto menor o índice — que vai de zero a 100 —, maior a percepção de corrupção de um país. A média entre os 180 países ficou em 43 pontos, sendo que dois terços tiveram pontuação inferior a 50.
No relatório divulgado nesta quinta-feira, 23, os primeiros lugares ficam com Dinamarca (87 pontos), Nova Zelândia (87) e Finlândia (86).
(*) Com informações do Metrópoles
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