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Brasil

Covid-19: Julho foi mês mais fatal da pandemia no Brasil

Diversas autoridades e instituições de saúde alertam, contudo, que os números reais no Brasil devem ser maiores, em razão da falta de testagem em larga escala e da subnotificação

Covid-19: Julho foi mês mais fatal da pandemia no Brasil

(Foto: Rovena Rosa/ Agência Brasil)

O Brasil registrou no sábado (1º) 45.392 novos casos de covid-19 em 24 horas, segundo dados do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde). Assim o país totaliza 2.707.877 contágios e 93.563 mortes (acréscimo de 1.088 em relação ao dia anterior). O Ministério da Saúde registra que, do total de casos, 1.865.729 se recuperaram e 748.585 estão em acompanhamento.

Diversas autoridades e instituições de saúde alertam, contudo, que os números reais no Brasil devem ser maiores, em razão da falta de testagem em larga escala e da subnotificação. A taxa de letalidade atual é de 3,5%, e a mortalidade, 44,5 por cada 100 mil habitantes.

Julho foi o mês mais fatal no país desde o início da pandemia, com 32.912 óbitos confirmados por covid-19, segundo dados apurados junto às secretarias de Saúde pelo consórcio formado pelos veículos de imprensa G1, O Globo, Extra, Estadão, Folha e UOL.

Leia mais: Covid-19: Oxford e Fiocruz fecham parceria, vacina será produzida em dezembro

São Paulo permanece sendo o estado brasileiro mais atingido pela pandemia, com 552.318 casos (mais de 10.000 em 24 horas) e 23.236 mortes. O número de infectados no território paulista supera os registrados em quase todos os países, sendo menor apenas do que os da Rússia (844 mil), Índia (1,7 milhão) e Estados Unidos (4,6 milhões).

Até 10 de agosto, a equipe do Instituto Butantan oferece testagem gratuita de covid-19 no estacionamento do shopping SP Market, na Avenida das Nações Unidas, na capital paulista. O atendimento é feito por ordem de chegada, sem precisar sair do veículo, das 8h às 17h. O resultado sai depois de 72 horas. Até 200 indivíduos podem realizar o exame por dia, mas a partir de quarta-feira (5) essa capacidade será dobrada.

A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), o Ministério da Saúde, e a farmacêutica britânica-sueca AstraZeneca assinaram na sexta-feira (31) um termo-base para o acordo de transferência de tecnologia entre os laboratórios e a produção de 100 milhões de doses de vacina contra a covid-19, caso seja comprovada a sua eficácia e segurança.

O medicamento desenvolvido pela empresa sediada em Cambridge, em conjunto com a Universidade de Oxford, já está em fase de testes clínicos no Brasil e outros países.

Segundo o website da Universidade Johns Hopkins, o total de casos no mundo de aproxima de 18 milhões, com mais de 681 mil mortes.

 

(*) Com informações do Poder 360