De acordo com informação do Ministério da Defesa, o Laboratório do Exército conta com 1,8 milhão de comprimidos de cloroquina em estoque.
O valor é cerca de 18 vezes a produção anual do medicamento nos anos anteriores. Sem eficácia comprovada contra o coronavírus, a cloroquina é usada para combater a malária.
O ministro afirmou que “o laboratório químico produz cloroquina não por causa da covid-19. Tem uma produção por causa da malária há muito tempo”.
O Ministério Público, que atua junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), pediu uma investigação do gasto de R$ 1,5 milhão pelo Ministério da Defesa para ampliar a produção do medicamento.
Foi pedida, inclusive, pelo subprocurador-geral, Lucas Furtado, a responsabilidade do presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido-RJ) na determinação de que aumentasse a produção do medicamento, sem que houvesse evidências científicas comprovando sua eficácia no tratamento da covid-19.
O ministro classificou a potencial investigação como uma “especulação sem necessidade” e disse que a compra de cloroquina em pó foi feita conforme os requisitos legais. Segundo o ministério, o valor elevado se deve ao aumento do preço do insumo devido à pandemia global.
(*) Com informações da Forum.
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