Manaus, 23 de abril de 2024
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Manaus, 23 de abril de 2024

Brasil

Sancionada lei que suspende pagamento do Fies durante a pandemia

O texto publicado no DOU (Diário Oficial da União) desta sexta-feira,10, determina, ainda, que quem tem parcelas em atraso pode parcelar a dívida em até 175 vezes

Sancionada lei que suspende pagamento do Fies durante a pandemia

Reprodução: rondonoticias

O presidente Jair Bolsonaro sancionou o PL (projeto de lei) 1.079 de 2020, que suspende o pagamento de parcelas do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) , enquanto durar o estado de calamidade pública. O texto publicado no DOU (Diário Oficial da União) desta sexta-feira, 10, determina, ainda, que quem tem parcelas em atraso pode parcelar a dívida em até 175 vezes.

Bolsonaro vetou artigos que tratavam da complementariedade entre Fies e P-Fies, o empréstimo feito em bancos privados. A justificativa é que esses trechos estimulariam a inadimplência de beneficiários do programa.

A suspensão do pagamento vale para as parcelas vencidas a partir de 20 de março de 2020, quando a calamidade foi decretada. Estão abrangidos estudantes inadimplentes, desde que o atraso não seja maior que 180 dias, contados a partir de 20 de março.

O PL também modifica a forma de pagamento das parcelas em atraso. O estudante pode escolher entre as opções:

  • Pagamento integral, até 31 de dezembro de 2020, em parcela única, com redução de 100% dos encargos moratórios.
  • Pagamento em 4 parcelas semestrais ou 24 parcelas mensais, até 31 de dezembro de 2022, com redução de 60% dos encargos moratórios.
  • Pagamento em até 145 parcelas mensais e sucessivas, a partir de janeiro de 2021, com redução de 40% dos encargos moratórios.
  • Pagamento em até 175 parcelas mensais e sucessivas, a partir de janeiro de 2021, com redução de 25% dos encargos moratórios.

Para conseguir a suspensão, o estudante deve entrar em contato com o banco no qual detém o financiamento. Em razão do isolamento social, é possível fazer o pedido por meio de assinatura eletrônica.

 

 

(*) Com informações do Poder 360