Manaus, 25 de abril de 2024
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Política

Calheiros chama Bolsonaro de ‘serial killer’ por mortes por covid

'Essa responsabilidade é de muita gente, mas ela é principalmente desse presidente', disparou Calheiros

Calheiros chama Bolsonaro de ‘serial killer’ por mortes por covid

Foto: Reprodução

BRASÍLIA, DF – O relator da CPI da Covid, o senador Renan Calheiros (MDB-AL), culpou o presidente Jair Bolsonaro pelas mais de 600 mil mortes por covid-19 no Brasil. Segundo Calheiros, o agravamento da pandemia no Brasil é culpa de muitas pessoas, mas, principalmente de Bolsonaro.

“Essa responsabilidade é de muita gente, tem muitos indicados, mas ela é principalmente desse presidente, desse serial killer, que tem compulsão de morte e continua a repetir tudo o que fez anteriormente”, destacou o relator.

Calheiros ainda fez críticas às declarações de Bolsonaro sobre a vacina da covid-19. Desde o início da vacinação, o presidente vem negando a eficácia das vacinas e agora afirmou que os imunizantes estão fazendo as pessoas contraírem Aids.

“Agora com a declaração de que a vacina pode proporcionar Aids, ele demonstra claramente que não tem respeito nenhum com a vida dos brasileiros”, disparou o senador.

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CPI aprova pedido para quebrar sigilo telemático de Bolsonaro

Na reunião de encerramento da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia do Senado, integrantes do colegiado aprovaram nesta terça-feira (26) um requerimento do vice-presidente, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que pede a quebra de sigilo telemático das redes sociais do presidente da República, Jair Bolsonaro, a suspensão de acesso aos seus perfis e um pedido de retratação por declarações em live transmitida na última quinta-feira (21), onde ele relacionou a vacina contra a covid-19 ao vírus HIV.

Os senadores também aprovaram o encaminhamento de informações sobre o episódio ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator do inquérito das fake news. O presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), e o senador Eduardo Braga (MDB-AM) também vão encaminhar recomendação para que o Congresso Nacional se posicione sobre o tema.

“Presidência é uma instituição, não é um cargo de boteco. [Como o] presidente que se reporta ao povo brasileiro baseado em estudo que não tem cabimento nenhum, quando estamos implorando para a população se vacinar?”, questionou Aziz. O Facebook, o Instagram e o YouTube tiraram do ar o conteúdo, contestado por médicos e cientistas.

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