Manaus, 19 de maio de 2024
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Manaus, 19 de maio de 2024

Cidades

Carcerários realizam serviços de reparo e limpeza no HSP Psiquiátrico Eduardo Ribeiro

Hospital Psiquiátrico Eduardo Ribeiro existe desde a década de 1980. O prédio antigo, que já funcionou como manicômio, tem sofrido com várias deteriorações ao longo do tempo

Carcerários realizam serviços de reparo e limpeza no HSP Psiquiátrico Eduardo Ribeiro

Foto Divulgação

A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) disponibilizou uma equipe da mão de obra carcerária para o serviço de roçagem e limpeza no terreno do Hospital Psiquiátrico Eduardo Ribeiro, localizado na avenida Constantino Nery, bairro Chapada, zona centro-oeste de Manaus.

O trabalho é mais uma extensão da parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) iniciada no período da pandemia de Covid-19, com a confecção de máscaras descartáveis pelo sistema prisional. Para o serviço no hospital foram deslocados quatro reeducandos do Centro de Detenção Provisória de Manaus II (CDPM 2).

O atual Hospital Psiquiátrico Eduardo Ribeiro existe desde a década de 1980. O prédio antigo, que já funcionou como manicômio, tem sofrido com várias deteriorações do tempo.

A gerente administrativa do Eduardo Ribeiro, Kamila Araújo Pinheiro, contou que a direção do hospital já estava preocupada com o tamanho do mato nesse período de chuva, pois não conseguia encontrar parcerias para a realização da limpeza no local.

“Nós estávamos preocupados com esse problema do mato crescendo bastante nesse período chuvoso. É perigoso para os pacientes, até pela segurança, porque pode atrair animais peçonhentos. Já tínhamos tentado outras parcerias, mas sem resposta. Quando nos falaram dos trabalhos da Seap, entramos em contato e a resposta foi imediata. No outro dia já estavam aqui. Nosso objetivo é continuar a parceria e estreitar os nossos laços”, ressaltou Kamila.

Os reeducandos envolvidos no trabalho extramuros são integrantes do programa de ressocialização desenvolvido pela Seap, “Trabalhando a Liberdade”. O programa promove a remição da pena pelo trabalho e pela capacitação profissional e conta com o apoio das empresas cogestoras para a realização das atividades.

“Essa é mais uma ação que vem ao encontro da preparação da integração futura do reeducando na sociedade, em que ele está sendo capacitado e profissionalizado, também, por meio destas atividades. O resultado são pessoas aptas a serem reinseridas na sociedade com dignidade, possibilidade de renda e certeza de um futuro melhor, frisou o gerente de ressocialização do Consórcio GCPAM, cogestora do CDPM 2, Alexandre Calixto.

 

(*) Com informações da assessoria