Manaus, 25 de abril de 2024
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Manaus, 25 de abril de 2024

Política

Carlos Bolsonaro propõe lei para proibir atletas trans em competições do sexo oposto

O descumprimento acarretará uma multa de R$ 10 mil, além do atleta não ser contemplado com bolsa do município

Carlos Bolsonaro propõe lei para proibir atletas trans em competições do sexo oposto

Foto: Sérgio Lima/Poder360

RIO DE JANEIRO, RJ – O vereador Carlos Bolsonaro quer proibir a participação de atletas trans em competições no Rio de Janeiro, caso o atleta dispute a categoria oposta ao sexo de nascimento. O projeto de lei foi apresentado na Câmara Municipal do Rio de Janeiro.

“Fica expressamente proibida a participação de atleta identificado como ‘transexual’ em equipes e times esportivos e em competições, eventos e disputas de modalidades esportivas, coletivas ou individuais, destinadas a atletas do sexo biológico oposto àquele de seu nascimento”, diz um trecho do Projeto de Lei.

A proposta ainda aponta que, no momento de inscrição dos atletas, a organização do evento deverá preencher um formulário informando que não há esportistas transexuais competindo em modalidades que não sejam de acordo com o sexo biológico.

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O descumprimento acarretará uma multa de R$ 10 mil, além do evento não receber autorização para ser realizado. O projeto ainda aponta que a Prefeitura do Rio de Janeiro não concederá bolsa aos atletas transexuais que forem inscritos em modalidades do sexo oposto.

“Com este argumento pseudocientífico e de clara ordem político-partidária, ativistas LGBT insistem que pais e mães devem permitir que suas crianças e adolescentes decidam, em tenra idade, questões de identidade sexual”, disse o vereador.

Como justificativa, o vereador citou a jogadora de vôlei Tifanny Abreu, do Osasco. “Esta realidade, da invasão de atletas transexuais sobre os esportes femininos, já se impõe sobre o Brasil – como se pode ver da participação do atleta transexual Tifanny Abreu no circuito de vôlei feminino nacional”, declarou.

Para o vereador Carlos Bolsonaro, essa é uma questão inexistente e não uma problematização: “Ao contrário, se nada for feito, veremos o surgimento de contingentes de meninas e mulheres francamente frustradas e ejetadas de um dos campos mais significativos da cultura, o esportivo”, finalizou.

(*) Com informações do Uol

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