MANAUS – A Justiça do Amazonas julgou e condenou, nesta quarta-feira (28), os réus Gelson Lima Carnaúba e Marcos Paulo da Cruz, acusados da morte de 11 detentos e um agente penitenciário, o fato aconteceu em maio de 2002, no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus.
As penas dos réus condenados, somadas, chegam a 80 anos. Dos três réus, apenas Francisco Álvaro Pereira foi absolvido pelo Conselho de Sentença.
Gelson Lima Carnaúba foi condenado por nove homicídios qualificados com a pena de 48 anos de prisão em regime fechado.
Marcos Paulo da Cruz foi condenado por oito homicídios qualificados com a pena sendo dosada em 32 anos de prisão em regime fechado. Marcos responde ao processo em liberdade e assim vai continuar até o trânsito em julgado da sentença.
O julgamento da Ação Penal n.º 0032068-47.2002.8.04.0001 começou na segunda-feira (26/09) pela manhã e foi encerrado às 5h30 desta quarta-feira.
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A Sessão de Julgamento foi presidida pelo Juiz de direito Rosberg de Souza Crozara. O Ministério Público do Amazonas esteve representado pelos promotores de Justiça José Augusto Palheta Taveira e Lilian Nara Pinheiro de Almeida.
O réu Gelson Lima Carnaúba teve em sua defesa o advogado Ercio Quaresma Firpe. O réu Francisco Álvaro Pereira foi defendido, em plenário, pelo advogado José Maurício Neville Junior. O defensor público Lucas Matos atuou na defesa de Marcos Paulo da Cruz.
(*) Com informações da assessoria
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