Manaus, 2 de maio de 2024
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Cenário

Carol Braz é pré-candidata a vereadora, mas não descarta ser vice-prefeita

A definição do cargo majoritário vai ser feita na convenção, conforme a pré-candidata, que disse depender das articulações do senador Eduardo Braga.

Carol Braz é pré-candidata a vereadora, mas não descarta ser vice-prefeita

(Foto: Reprodução/Facebook)

Manaus (AM) – A defensora pública Carol Braz (MDB) usou as redes sociais, nesta sexta-feira (12), para informar que é pré-candidata a vereadora de Manaus. Contudo, ao Portal AM1, Carol disse que nada “está definido” e considera vir como vice-prefeita do candidato que o partido indicar.

“Ainda não está definido. Aceito o que for melhor para Manaus. Não tenho vaidade. Quero entrar na política para servir e trabalhar pelo povo”, destacou Carol.

A definição do cargo majoritário vai ser feita na convenção, conforme a pré-candidata, que disse depender das articulações do senador Eduardo Braga, presidente do MDB Amazonas. Apesar da aproximação do senador com David Almeida (Avante) a Executiva nacional pode decidir apoiar Marcelo Ramos, indicado pelo PT.

Aliança

Em maio do ano passado, Carol deixou o PTD, partido do ex-deputado Luiz Castro, e se filiou ao MDB do senador Eduardo Braga. Na ocasião, a defensora disse que dialogava com o partido e que poderia concorrer nestas eleições para a Prefeitura de Manaus.

Nas eleições de 2022, Carol foi candidata ao Governo do Estado do Amazonas, pelo PDT, mas foi derrotada, desde então, se aproximou de Eduardo Braga, prestando apoio a ele que disputou o segundo turno das eleições ao alcançar  20,99% dos votos contra Wilson Lima, que obteve 42,82% dos votos e buscava se reeleger.

Carol Braz, que conseguiu 87.114 votos, disse, à época, que Braga é do grupo de oposição que pode colocar o Amazonas no rumo do progresso. Mas, antes de migar para o PDT, ela integrava o PSC, mesmo partido de Wilson Lima, que também deixou a sigla e migrou para o União Brasil (UB).

Contas

Para a campanha de 2022, Carol declarou junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um patrimônio de R$ 640,7 mil e, na campanha, declarou ter utilizado R$ 3,5 milhões, dinheiro, segundo ela, doados pela Direção Nacional do PDT, considerado um valor, inclusive, elevado para o trabalho de campanha realizado à época.

A ex-candidata ao governo estadual responde a um processo na Justiça Eleitoral por irregularidades na prestação de contas da chapa.

Conforme o Ministério Público Eleitoral (MPE), a Comissão de Análise de Contas constatou irregularidades, já que a ex-candidata deixou de apresentar alguns comprovantes na prestação de contas, sendo multada em mais de R$ 973 mil.

Carol recorreu e justificou que a chapa apresentou todos os documentos necessários.

 

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