Lorhana Vicente da Silva, em agosto de 2021 (Foto: Reprodução/Redes Social)
Manaus (AM) – O casal identificado como Cleber Farias Calheiros e Luziete da Silva Palheta foi preso na manhã dessa quinta-feira (24). Eles são suspeitos de matar uma adolescente, de 13 anos, identificada como Lorhana Vicente da Silva, em agosto de 2021. A prisão aconteceu próximo ao município de Urucurituba, interior do Amazonas.
O casal foi encontrado pela polícia em um flutuante no meio do Rio Amazonas, durante o deslocamento dos suspeitos para Manaus. Em uma tentativa de fuga, o homem pulou no rio, mas foi capturado por um dos investigadores da equipe.
Ao chegar à delegacia, a família de Lohanna – que estava presente no local – expressou revolta após ver o suspeito. ”Quem deveria estar passando por humilhação era ele, ele tinha amor pela Lorhana, por que os direitos humanos defendem eles?”
Durante a coletiva de imprensa, que ocorreu na manhã desta sexta-feira (24), o delegado Ricardo Cunha, titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) informou que tudo começou após Cléber terminar com sua atual mulher (Luziete) para ficar com a jovem.
“Ambos são apontados pela nossa investigação como os autores da morte da Lorhana O Cleber vem aí deixar a sua esposa pra ficar com a Lorhana . Isso obviamente despertou a fúria da antiga companheira. Logo em seguida, ele e a esposa dele não são mais encontrados, se evadem, não tinham paradeiro fixo. Nós recebemos informação de que eles estariam em uma comunidade situada em Urucurituba”
RELEMBRE O CASO:
Lorhana Vicente da Silva, de 13 anos, foi encontrada morta na avenida Alphaville, bairro Novo Aleixo, zona norte de Manaus, em agosto de 2021. A adolescente teria se envolvido em um relacionamento com Cleber Farias Calheiros.
Antes de o crime acontecer, o suspeito buscou a vítima na casa de uma amiga e, posteriormente, retornou ao local, informando que Lorhana havia sido vítima de assalto e também atingida com um tiro na nuca, após reagir a suposta ação criminosa.
As autoridades mencionaram, na coletiva, Luziete da Silva, suspeita de envolvimento no crime:
“Nós encontramos outra versão, talvez uma mais plausível, que não tenha havido a participação da companheira, não se confirmou a formação do trisal que haveria entre eles. E que quem teria realmente efetuado o disparo foi o Cleber. Ele alega, no interrogatório dele, que esse disparo teria sido feito em retaliação a uma suposta ”casinha” que teria sido feita contra ele. No curso desse atentado, ele teria executado a adolescente”.
“A Luziete nega a participação no crime, reconhece que havia a situação do caso extraconjugal e que seria o pivô do término do relacionamento do casal, mas ela nega a participação no homicídio e relata que apenas tomou conhecimento, tempos após”, disse o delegado.
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