Manaus, 27 de abril de 2024
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Manaus, 27 de abril de 2024

Cidades

Celular do suspeito de matar petista pode mudar o rumo das investigações, diz delegada

A declaração foi dada à repórter Isabela Camargo, da Globo News, na noite de sexta-feira (15).

Celular do suspeito de matar petista pode mudar o rumo das investigações, diz delegada

Foto: divulgação

As investigações em torno da morte do guarda municipal e tesoureiro petista morto em Foz do Iguaçu (PR) podem mudar de rumo por conta de uma perícia no celular do suspeito pelo crime, o agressor, Jorge José da Rocha, de 38 anos, que foi indiciado por homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e por causar perigo comum) ao atirar contra Marcelo Arruda.

De acordo com a delegada responsável pelo caso, Camila Cecconello, é essencial a extração do conteúdo de telefone porque pode haver algum comentário do suspeito sobre o caso.

A declaração foi dada à repórter Isabela Camargo, da Globo News, na noite de sexta-feira (15). Na entrevista, Cecconello afirma que uma das primeiras ações da polícia foi ir atrás do celular de Guaranho.

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A declaração foi dada à repórter Isabela Camargo, da GloboNews, na noite de sexta-feira (15/7). Na entrevista, Cecconello afirma que uma das primeiras ações da polícia foi ir atrás do celular de Guaranho. Segundo ela, é essencial a extração do conteúdo de telefone porque pode haver algum comentário do suspeito sobre o caso.

“Então, a análise do celular é muito importante sim e pode trazer algum elemento novo na investigação”, disse a delegada. “Mas como temos um prazo a cumprir, sob pena de que o não cumprimento pode acarretar a soltura do réu, nós temos que relatar o inquérito com os elementos que nós temos e, claro, aguardar”, continuou.

A data-limite para a entrega do inquérito estava marcada para terça-feira (19/7). Durante a coletiva que divulgou o indiciamento de Guaranho, a Polícia Civil do Paraná concluiu que o caso não poderia ser enquadrado, juridicamente, como crime de motivação política.

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Segundo Cecconello, “não há provas de que foi um crime de ódio pelo fato de a vítima ser petista”. A briga teria começado por questões políticas, mas, para a polícia, a escalada da violência virou um assunto pessoal. O assassino teria decidido voltar à festa por ter se sentido humilhado pela vítima.

Marcelo Arruda foi morto durante a festa de aniversário de 50 anos no último sábado (9/7).

*Com informações de Metrópoles