O clima esquentou entre Omar e Arthur quando o atual senador questionou o ex-prefeito sobre qual indústria ele já havia trazido para o Amazonas
MANAUS – O primeiro debate entre candidatos ao Senado pelo Amazonas foi marcado por troca de farpas entre o senador Omar Aziz (PSD), que busca a reeleição, e o ex-prefeito de Manaus, Arthur Neto (PSDB), nesta segunda-feira (29). A rusga entre os políticos terminou em desafio.
O debate foi transmitido pela rádio BandNews Difusora FM, e contou com a participação de outros quatro candidatos , sendo eles: Bessa (Solidariedade); Chico Preto (Avante); Coronel Menezes (PL); Luiz Castro (PDT); e Marília Freire (PSOL).
O clima esquentou entre Omar e Arthur quando o atual senador questionou o ex-prefeito sobre qual indústria ele já havia trazido para o Amazonas, uma vez que, em entrevista recente, Arthur afirmou que levou grandes indústrias para a Bahia e Goiás.
Sem responder à questão, Arthur Neto disse que a medida foi importante para conseguir apoio desses estados para o Amazonas. O tucano começou a atacar Omar Aziz e a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, que o senador presidiu.
“O mais medíocre senador que já se mandou para lá, mais despreparado, mais desinteressado”, atacou Arthur Neto.
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Em resposta, Omar Aziz relembrou a forma que Arhur Neto conduziu a pandemia em Manaus, quando estava como prefeito. O senador destacou a má gestão dos cemitérios da capital diante do grande número de mortos.
“O senhor foi três vezes deputado federal, ministro do FHC e oito anos senador da República, de mandato 20 anos e o sr. diz que eu que fui “medíocre”? Não. Eu ajudei a salvar vidas, eu lutei pela vacina no braço. Eu fui o homem mais poderoso desse país para vacinar e salvar pessoas, diferente do senhor, que na época da pandemia, não teve a dignidade de enterrar os nossos mortos. Você fez valas. Se tem alguém medíocre aqui foi vossa excelência, como tratou os mortos no Amazonas”, respondeu Aziz.
O candidato ao Senado, do PSDB, ainda acusou Omar de estar com o passaporte retido, como consequência da Operação Maus Caminhos, em que o senador e a sua família foram investigados. Omar, por sua vez, desmentiu a informação.
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“Ele faz uma afirmação mentirosa, você é mentiroso! E eu te faço um desafio agora: olhando nos seus olhos, eu renuncio minha candidatura se eu tive meus passaportes apreendidos. Caso contrário, vossa excelência renuncia sua candidatura e aí a gente vai mostrar como tucunaré morre pela boca. Eu não tenho nenhum passaporte apreendido, então eu faço esse desafio. Topa ou não topa?”, disse.
“Não sou réu em nenhuma ação. Eu não tenho nenhuma condenação, porque a maldade feita, Deus sabe fazer a justiça na hora certa”, concluiu.
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