MANAUS – Oito cidades do Amazonas estão em situação de emergência, por conta da seca dos rios, segundo o relatório da Defesa Civil Estadual, divulgado nessa sexta-feira (4). Além delas, 43 municípios estão em situação de atenção e outras 6 cidades estão em estado de alerta.
Os municípios que permanecem em situação de emergência são: Amaturá e Benjamin Constant, na calha do Alto Solimões; e os municípios de Japurá, Tefé, Uarini, Maraã, Alvarães e Coari, na calha do médio Solimões.
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Em Manaus, a situação já é um pouco diferente. O Rio Negro subiu 11 centímetros nos três últimos dias de outubro. Já nos primeiros dias de novembro, o Rio subiu assustadoramente 45 centímetros.
Efeitos
Um dos municípios mais afestados pela seca é Tefé, que fica a 523 quilômetros de Manaus. Segundo moradores relataram ao Portal AM1, o transporte até comunidades e municípios próximos se tornou mais difícil e caro.
“Os barcos não encostam mais no porto e sim na Barreira da Missão, que fica bem mais distante. Então, se o povo quiser viajar para algum município, terá que pagar uma catraia para ir até a Missão para, assim, chegar no barco”, relatou a professora Laura Laís, de 23 anos.
Para viajar a uma cidade próxima, Alvarães, ela contou que as passagens chegam a R$ 50. “Se alguém de lá tiver que vir resolver algum problema pessoal, tem que pagar R$100,00”, disse.
Devido ao aumento nos preços das passagens, os preços dos alimentos nas comunidades próximas também ficaram mais caros e moradores temem até o desabastecimento de insumos.
(*) Colaborou Luana Goes
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