MANAUS – O ex-vereador Chico Preto (Avante) anunciou, nessa terça-feira (09), que não declinou da disputa ao Senado e que deve registrar sua candidatura ainda esta semana, mesmo após a coligação, a qual o seu partido faz parte, declarar apoio ao candidato Coronel Alfredo Menezes (PL).
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Chico Preto ainda afirmou que seu nome não constou na ata da convenção partidária do Avante, realizada no último dia 5, “devido a uma articulação política de partidos grandes”. Ele destacou que o PL, de Alfredo Nascimento, fez pressão para que nenhum partido da coligação lançasse outro nome ao cargo.
“Não desisti e muito menos joguei a toalha. […] Nesse momento, junto a advogados que acreditam nessa caminhada, nós estamos construindo uma tese, estamos construindo uma ideia do registro avulso de candidatura”, revelou Chico Preto em vídeo.
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O Avante integra a coligação do governador Wilson Lima (UB), que reúne as siglas: Avante, PSC, PL, PMN, PP, PRTB, Patriota, Republicanos e PRTB. Para garantir o apoio do presidente Jair Bolsonaro (PL) na disputa à reeleição, Wilson optou por apoiar o coronel Menezes.
O pré-candidato ainda revelou que a situação não criou problemas com o prefeito David Almeida. “Eu quero destacar a clareza, a lealdade do tratamento com que o prefeito tem dado a mim. […] O prefeito David tem sido claro, tentou até onde pôde, eu sou testemunha disso. Tentou com afinco, esticou corda, chutou canela, chegou um momento que as forças foram maiores”, disse.
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Chico Preto destacou que está em busca de um segundo suplente e unindo documentações para registrar a candidatura.
Ao AM1, o secretário do Avante, Wagno Oliveira, afirmou que o partido ficará neutro diante da escolha de Chico. “Ele tem todo o direito de estar buscando essa possibilidade. Ele tem total liberdade”, pontuou.
O que diz a legislação:
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) defidiu, em junho deste ano, que partidos coligados para concorrer ao governo podem lançar candidaturas próprias, desde que a coligação não abranja as duas vagas (governador e senador).
Esse não é o caso de Chico Preto, uma vez que a coligação já tem candidato ao Senado e ao governo. Mesmo assim, ele planeja construir “uma tese” para defender sua candidatura. Vale destacar, ainda, que segundo a legislação eleitoral, para que o registro seja aceito, o nome do candidato deve constar na ata da convenção partidária.
Assista ao vídeo:
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