O presidente chileno Sebastián Piñera confirmou, neste domingo, 27, o fim do estado de emergência em todo o país a partir da zero hora de segunda-feira.
A medida estava em vigor desde a madrugada de sábado, dia 19 de outubro, depois de confrontos violentos entre policiais e manifestantes, saques e incêndios a estações de metrô.
Inicialmente motivados por um aumento da passagem do metrô de Santiago , os protestos foram engrossados por demandas mais amplas, incluindo reformas nos sistemas de aposentadoria, educação e saúde.
As manifestações não foram interrompidas durante o período em que o estado de emergência esteve em vigor, quando a segurança pública foi militarizada em Santiago e nas principais cidades e foi imposto toque de recolher.
No período, 19 pessoas morreram — pelo menos cinco delas atingidas a tiros pelas forças de segurança e pelo menos cinco em incêndios durante saques — e milhares foram detidas.
O Instituto Nacional de Direitos Humanos, uma entidade pública independente, denunciou dezenas de casos de violações de direitos humanos.
(*) com informações do jornal O Globo
Não deixe de curtir nossa página no Facebook, siga no Instagram e também no X.