Foto: Alberto César Araújo / Aleam
O Amazonas chegou a mais de 181 mil casos de covid-19 e se aproxima das 5 mil mortes pela doença, mas para o deputado estadual Fausto Júnior (PRTB) isso não é motivo para se obrigar a vacinação em massa da população. O parlamentar defendeu, em sessão da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) na última quinta-feira (3), que a obrigatoriedade será prejudicial devido ao número reduzido de doses que serão disponibilizadas.
A discussão veio à tona por conta de o Supremo Tribunal Federal (STF) estar analisando ação que pode estabelecer a obrigatoriedade da vacinação. No entendimento do parlamentar, isso não pode ocorrer por conta de a população brasileira ser muito grande e será difícil para os governos garantirem essa medida.
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“No Brasil vivem aproximadamente 210 milhões de pessoas, porém, a produção e compra de vacinas do coronavírus devem chegar a 50 milhões de doses até o final de 2021. Ou seja, não teremos vacinas suficientes para obrigar todas as pessoas a se imunizar. Por isso, sou contra a obrigatoriedade”, defendeu Fausto.
O deputado ainda acrescentou que ao invés de se determinar a obrigatoriedade da imunização para toda a população, os órgãos responsáveis deveriam definir o público em risco como prioritário para o recebimento destas primeiras doses da vacina.
O Ministério da Saúde já comunicou que grupos prioritários, como profissionais do setor, pessoas idosas e com doenças crônicas, devem ser os primeiros a receber a vacina para prevenção contra a covid-19.
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