Manaus, 16 de maio de 2024
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Economia

Comércio amazonense cresceu 2,6% em abril, aponta pesquisa do IBGE

Comércio amazonense cresceu 2,6% em abril, aponta pesquisa do IBGE

Em relação ao comércio varejista ampliado, que inclui, material de construção o avanço em relação a março de 2016 foi de 7,5% para o volume de vendas. (Foto: Reprodução/ Internet)

Em abril deste ano, o comércio varejista amazonense registrou taxas de 2,6% em volume de vendas e de 3% em receita nominal, frente ao mês anterior, após ajuste de influências sazonais. O resultado para o volume de vendas é o segundo melhor no ano, atrás apenas de janeiro (5,1%).

Na comparação com igual mês do ano anterior, série sem ajuste sazonal, o confronto com abril de 2016 mostrou crescimento de 9,9% para o total do comércio varejista. Acumulando nos quatro primeiros meses do ano, em termos de volume de vendas, aumento de 3,7%. O indicador acumulado nos últimos doze meses, vem diminuindo o recuo, e em abril registrou a menor taxa dos últimos doze meses (-5,9%).

Para a receita nominal de vendas, os mesmos indicadores prosseguem com variações positivas de: 11,9% frente a abril de 2016, 7,2% no acumulado no ano e de 2,2% nos últimos doze meses.

Em relação ao comércio varejista ampliado, que inclui, além do varejo, as atividades de Veículos, motos, partes e peças e Material de construção, o avanço em relação a março de 2016 foi de 7,5% para o volume de vendas e de 9,8% para a receita nominal. No que tange às taxas acumuladas, as variações foram de 3,5% no ano e de -6,3% nos últimos 12 meses para o volume de vendas, já para receita nominal as taxas foram de 6,9% e -0,5%, respectivamente.

Na comparação com igual abril de 2016, o volume de vendas no comércio varejista registrou avanço de 9,9%, coroando o ano de 2017 com onde todos os meses apresentaram taxas de crescimentos positivas.

Abril foi o mês de ocorrência da Páscoa, e isso pode ter impulsionado um pouco mais o consumo.

No entanto, os meses anteriores já demonstravam melhorias tanto no volume de vendas, quanto na receita nominal. Um outro fator importante dentro do mês de abril foi a disposição do consumidor amazonense de ir às compras; o que não ocorreu em abril de 2016 quando foi registrado -3,4% na comparação com o mês anterior e, -14,8% na comparação com abril de 2015.

Avanço nas vendas

Na passagem de março para abril, na série com ajuste sazonal, as vendas no varejo subiram em 14 das 27 Unidades da Federação em relação ao mês imediatamente anterior. Os maiores avanços foram registrados em São Paulo (8,2%), Goiás (4,1%), Acre (3,6%) e Amazonas (2,6%). As maiores taxas negativas são de Tocantins (-10,3%), Rondônia (-2,4%) e Sergipe (-2,0%), enquanto o Rio de Janeiro (-0,1%) ficou praticamente estável.

Na comparação com abril de 2016, o aumento do volume de vendas no varejo alcançou 13 das 27 Unidades da Federação, com destaques, em termos de magnitude de taxa, para Santa Catarina (24,5%) e Amazonas (9,9%). Na participação na composição da taxa do comércio varejista o destaque foi de Santa Catarina (24,5%) e São Paulo (1,7%).

No comércio varejista ampliado, 17 estados apresentaram variações negativas para o volume de vendas, na comparação com o mesmo mês do ano passado. As maiores quedas ocorreram em Rondônia (-11,0%), Goiás (-10,5%) e Piauí (-9,8%). Quanto à participação na composição da taxa do comércio varejista ampliado, o destaque foi São Paulo (-3,1%).

Fonte: IBGE