Manaus, 7 de maio de 2024
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Economia

‘Congresso deve voltar a abraçar reforma tributária’, diz Haddad

Segundo o ministro, os governadores também já se manifestaram favoráveis à votação da reforma

‘Congresso deve voltar a abraçar reforma tributária’, diz Haddad

(Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda (30) que uma nova regra fiscal e a reforma tributária são prioridades da gestão e que o congresso “deve voltar a abraçar o tema” assim que passarem as eleições das mesas diretoras nas casas.

Segundo o ministro, os governadores também já se manifestaram favoráveis à votação da reforma. “Todos os governadores se manifestaram, inclusive formalmente e publicamente, a favor da votação da reforma, que só não foi votada no ano passado porque ainda se insistia na agenda da contribuição. Isso aí acabou criando obstáculos para aprovação da reforma”, declarou.

‘Não mexer no simples’

De acordo com Haddad, a reforma tributária será discutida em duas etapas. A primeira delas deverá ser feita ainda no primeiro semestre deste ano. “Não queremos mexer com o Simples nessa primeira etapa. Imagino que, no segundo semestre, em tudo dando certo no primeiro, a gente vai poder endereçar outros assuntos.”

O ministro destacou também que o novo governo será de “alta intensidade” e que vai priorizar as agendas fiscal, regulatória e de crédito nos próximos meses. “Vejo uma enorme oportunidade. Primeiro, na agenda fiscal, que vem a ser a aprovação da reforma tributária e do novo arcabouço fiscal que já vai pacificar o Brasil em front delicado. Temos que sair da agenda de curtíssimo prazo”, disse.

Crédito e investimentos

Durante o evento, Haddad também foi cobrado por um barateamento do crédito no país e reforçou a agenda do Banco Central sobre o Pix, sistema de pagamentos instantâneos.

“O Pix vai virar um instrumento de crédito e baratear o custo do crédito. Isso está na agenda do Banco Central e deve sair no meio do ano”, disse o ministro, reforçando que também se comprometeu com o BC a “desengavetar” todas as iniciativas que estavam paralisadas dentro do Executivo.

(*) Com informações da Agência Brasil

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