Manaus, 28 de abril de 2024
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Esportes

Copa do Mundo: Tite afirma que não irá a Brasília ‘nem ganhando nem perdendo’

O técnico concedeu uma entrevista na sede da CBF no Rio de Janeiro

Copa do Mundo: Tite afirma que não irá a Brasília ‘nem ganhando nem perdendo’

(Foto: Reprodução/ Lucas Figueiredo/CBF)

RIO DE JANEIRO – A poucas semanas do início da Copa do Mundo do Catar, em que a Seleção Brasileira busca o tão sonhado hexa, o treinador brasileiro Adenor Bachi, mas conhecido como Tite, tenta demonstrar calma.

Ele reafirmou seu posicionamento neutro em relação à política, com a decisão de não ir a Brasília com a Seleção, nem antes nem depois do torneio – caso o Brasil conquiste o hexacampeonato.

O técnico gaúcho enviou uma lista geral com 55 potenciais jogadores aptos a estarem no Catar em novembro, porém a lista final com os 26 atletas convocados para a disputa acontece no dia 7 de novembro.

Com o atual cenário politico no Brasil, a uma semana das eleições que vai eleger o Presidente da República, Tite desde 2018 vem mantendo uma postura isenta de opiniões políticas porém. No entanto, com o apoio de Neymar ao presidente Jair Bolsonaro (PL), a comissão técnica e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) tentam blindar os demais jogadores.

A CBF reforça que todos têm a liberdade para se posicionar e que isso não mexe com o ambiente, mas a confederação sabe que a polarização afeta a forma como a torcida se relaciona com a seleção.

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Questionado sobre uma visita a capital do país, caso o Brasil vença o mundial, Tite foi categórico: “Eu não vou, nem ganhando nem perdendo. A seleção pode ir e eu não vou. É uma questão pessoal. E ela não depende de quem vai ganhar a eleição. Eu falei isso (pela 1ª vez) quando era o Michel Temer presidente. Não me sinto confortável, não é o meu chão”, afirmou o treinador.

É uma tradição jogadores e comissão técnica irem a Brasília com a taça de campeão do mundo, desde 1970, com Pelé levando a taça, até 2002 com o Penta liderado por Cafu.