BRASÍLIA, DF – O Brasil chegou, nesta terça-feira (28), à marca de 80% da população vacinável imunizada com as duas doses da vacina contra a covid-19. Os dados foram divulgados no boletim diário do Ministério da Saúde.
O país já atingiu a marca de 320 milhões de vacinas aplicadas contra a covid-19, e a ampla imunização gerou redução na quantidade de casos e de mortes, bem como a ocupação de leitos de UTI. Ao todo, 143 milhões de brasileiros estão com o ciclo vacinal completo, 161 milhões receberam a primeira dose, e 16 milhões receberam a dose de reforço.
“Com o avanço da vacinação foi possível reduzir em mais de 90% o número de óbitos e o número de casos de covid-19, quando comparado ao pico da pandemia, em abril de 2021. Temos hoje, no Brasil, o menor número de óbitos por covid-19 desde abril de 2020”, destaca o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
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As médias móveis de contaminações e mortes pela doença também estão em queda. Até esta terça-feira (28), o país registrou 22,2 milhões de infectados desde o início da pandemia. Nas últimas 24 horas, foram 6,8 mil novos casos. A média móvel de casos chegou a 3,8 mil, com queda de 46,8% nas últimas duas semanas.
Já em relação ao número de mortes, o país também teve quedas consideráveis. Desde fevereiro de 2020, a covid-19 matou 618,5 mil brasileiros por covid-19. Nas últimas 24 horas, em todo o país, 86 pessoas morreram vítimas da doença. A média móvel de mortes está em 118,29, apresentando queda de 27,65% em relação aos últimos 14 dias.
Doação de vacinas
Com a redução dos casos de covid-19, o governo federal definiu, no dia 20 deste mês, as regras para doação de vacinas para outros países, por meio do consórcio Covax.
A produção nacional dos imunizantes da AstraZeneca é feita pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a partir da chegada do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), que também passou a ser feito no Brasil. As vacinas da Pfizer, com tecnologia de RNA mensageiro, também serão feitas em território nacional por meio do laboratório Eurofarma.
“O Brasil deixará de ser um país importador de vacinas e será um país que produzirá vacinas”, completou Queiroga.
(*) Com informações da Agência Brasil e do Metrópoles.
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