Manaus, 8 de maio de 2024
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Política

CPI inclui Hang, Osmar Terra e outros 27 entre investigados

Ao todo, lista da CPI tem 29 investigados; o ex-secretário de Saúde do AM, Marcellus Campêlo, também está entre os investigados

CPI inclui Hang, Osmar Terra e outros 27 entre investigados

Foto: Reprodução

BRASÍLIA, DF – A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia no Senado Federal incluiu o empresário Luciano Hang e o deputado federal Osmar Terra (MDB-RS) na lista de novos investigados. A lista com 29 nomes foi divulgada nesta quarta-feira (1°).

Além de Luciano Hang e Osmar Terra, também foram incluídos os nomes do ministro do Trabalho, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), do coronel Hélcio Bruno de Almeida, Luiz Paulo Dominguetti Pereira, e Marcelo Bento Pires. Renan também colocou na lista de investigados o representante da Davati Medical Supply, Cristiano Carvalho; a diretora técnica da Precisa Medicamentos, Emanuela Medrades; e Regina Célia Silva Oliveira, fiscal de contratos do Ministério da Saúde.

A primeira lista de investigados contava com 14 nomes. Entre eles, estavam os pesquisadores Paolo Zanotto (USP) e Nise Yamaguchi; o ex-secretário de Saúde do Amazonas, Marcellus Campêlo; Arthur Weintraub, ex-assessor da Presidência da República; e o ex-ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello.

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Investigados anteriormente

Nos últimos dias, também entraram na lista de investigados o deputado federal Ricardo Barros (DEM-PR), líder do governo na Câmara dos Deputados; o sócio majoritário da Vitamedic, José Alves Filho; o presidente da Precisa Medicamentos, Francisco Emerson Maximiano; o presidente da Belcher Medicamentos, Emanuel Catori; e o ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias. A Vitamedic é a indústria responsável pela fabricação do medicamento ivermectina.

Já Dias, Maximiano e Catori estão envolvidos no processo de compra das vacinas Convidencia, da CanSino, distribuída pela Belcher, e Covaxin, da Bharat Biotech, distribuída pela Precisa. Roberto Dias teria facilitado a compra das duas vacinas, favorecendo a Precisa e facilitando as negociações com a Belcher. Nenhuma das duas vacinas foram aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

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