Destaque em vários sites de notícias de Manaus, Família Valeiko foi alvo da Operação Boca Raton, na manhã desta sexta-feira..
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) deflagrou a Operação Boca Raton, na manhã desta sexta-feira (18). A investigação – que estava engavetada há mais de um ano no Ministério Público do Estado (MPE) – é mais um episódio que mancha o nome da Família Valeiko.
Entre os investigados por lavagem de dinheiro estão a primeira-dama de Manaus, Elisabeth Valeiko, sua filha, Paola Valeiko e o genro, Igor Gomes.
No entanto, Paola e outro filho de Elisabeth, Alejandro Valeiko, já respondem criminalmente por um crime que teve grande repercussão, há pouco mais de um ano.
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Relembre o caso
Alejandro Valeiko, filho de Elisabeth, responde pelo homicídio e ocultação de cadáver, no processo que apura a morte do engenheiro Flávio Rodrigues dos Santos.
O engenheiro foi encontrado morto em setembro de 2019, em um terreno no Tarumã, porém, segundo as investigações da polícia, ele foi morto na casa do filho da primeira-dama, em um condomínio de luxo no bairro Ponta Negra.
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Paola foi indiciada no mesmo caso por “fraude processual”, após as investigações apontarem que ela limpou as marcas de sangue na cena do crime.
Alejandro e Paola Valeiko aguardam o julgamento sobre a morte do engenheiro. Ele está fora da cadeia e, segundo a Justiça, cumpre medidas cautelares em casa e monitorado por tornozeleira eletrônica.
Boca Raton
A Operação Boca Raton, do Ministério Público do Estado (MPE-AM), tem como objetivo reunir provas relacionadas à investigação instaurada para apurar possível formação de organização voltada para prática de crimes de lavagem de dinheiro, peculato, tráfico de influência, corrupção ativa e passiva.
Em novembro, o Portal AM1 mostrou que a investigação que atinge diretamente a primeira-dama e seus parentes próximos, num esquema de lavagem de dinheiro, estava há um ano engavetada no MP, sob a administração da ex-procuradora-geral de Justiça, Leda Mara.
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