MANAUS, AM – Para o prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), secretários municipais e vereadores da Câmara Municipal de Manaus (CMM), o ano começou com um aumento salarial bem satisfatório para cada um deles em seus respectivos cargos. Isso porque, em dezembro de 2020, ainda na gestão do ex-prefeito Arthur Neto (PSDB), a Casa Legislativa aprovou o Projeto de Lei 369/2020, que garantiu o reajuste logo no início deste ano.
Em um levantamento feito pelo G1, no ano passado, sobre o salário dos prefeitos nas 26 capitais do Brasil, apontou que o de David Almeida foi o que teve maior reajuste, em termos percentuais, no caso 50% (cinquenta por cento), seguido da capital paulista com 46,6%, comandada atualmente por Ricardo Nunes.
Com isso, o salário mensal do prefeito David Almeida, por exemplo, passou de R$ 18 mil para R$ 27 mil. Já o vencimento do vice-prefeito, Marcos Rotta (sem partido), também aumentou, saindo de R$ 17 mil para R$ 26 mil.
Os secretários municipais também foram beneficiados com salários que saíram de R$ 15 mil para R$ 21 mil, e de subsecretários de R$ 14 mil para R$ 19 mil.
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Vereadores
Além de aumentar os subsídios do prefeito, vice e secretários, os vereadores fecharam o ano aumentando, também, o próprio salário. O valor saltou de R$ 15 mil para R$ 18,9 mil.
O reajuste corresponde a 26,3% entre os valores. Ou seja, a CMM vai gastar R$ 778,6 mil por mês e R$ 9,3 milhões por ano. Se levar em consideração o 13 º terceiro salário, essa quantia sobe para R$ 10,1 milhões.
‘Cotão’
Achando pouco, os parlamentares quase conseguiram aumentar, também, a Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (Ceap), o Cotão, que tem valor de R$ 18 mil disponível aos vereadores para serviços como combustível e reprografia.
O valor iria aumentar para R$ 33 mil, ou seja, mais de R$ 80%, após aprovação em plenário no fim de 2021. Porém, a medida foi suspenda pela juíza de Direito Etelvina Lobo Braga, titular da 3.ª Vara da Fazenda Pública de Manaus, no processo n.º 0609324-08.2022.8.04.0001, após uma Ação Popular com pedido de liminar.
A magistrada fixou, ainda, uma multa de R$ 50 mil, por dia, caso a decisão não seja cumprida.
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