Eduardo Costa (Foto: Antônio Mendes/Amazonas1)
“Eu não sei de nada, estou aqui pagando meu erro. Matei o homem, foi só isso”, com essas palavras, Eduardo Souza da Costa, de 24 anos, falou sobre seu envolvimento na morte do empresário Yann Victor Fonseca Rios, 21, ocorrido em julho deste ano, no bairro Dom Pedro, zona Centro-Oeste. O comparsa identificado como Palo de Tássio de Souza Picanço, 28, foi preso no mesmo dia do crime.
Segundo o titular da Delegacia Especializada em Roubos, Furtos e Defraudações(DERFD), Guilherme Torres, os suspeitos tornaram-se amigos e planejaram o crime juntos.
“O Paulo era motorista de Uber e dava carona para o Eduardo até o Novo Israel. Ele teve essa informação de que a vítima era empresário e tinha dinheiro em casa”, explicou.
Três dias antes do crime, a dupla esteve na residência da vítima para analisar a rotina. No dia do delito, Paulo ficou com o carro na esquina enquanto Eduardo invadiu o local e anunciou o assalto.
A vítima travou luta corporal com o suspeito e foi atingida com dois disparos fatais. Durante a ação, o cunhado da vítima também ficou ferido, porém passou por cirurgia e passa bem.
“O Eduardo correu para Paulo dizendo que fez besteira e matou uma pessoa. Horas após o crime, Paulo simula um sequestro e duas mulheres acionam a polícia após encontrarem ele amarrado dentro de um carro”, afirmou Torres, que disse que as investigações iniciaram a partir dessa ocorrência. Paulo foi preso no mesmo dia do crime.
Os suspeitos levaram R$ 900, desse valor, R$ 100 ficou com Paulo. À polícia, ele confessou a autoria do crime e acabou entregando o comparsa.
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De acordo com o titular-adjunto da DERFD, Demetrius Queiroz, Eduardo foi localizado no bairro Jorge Teixeira, zona Leste, na casa de uma menor. “Após várias tentativas, conseguimos prendê-lo na rua Tambaqui. Junto com ele, foi apreendido um simulacro de arma que ele teria usados nos últimos três roubos, [ocorridos] nessa semana. Então, ele é um homem que não para de cometer o crime”, informou.
Ainda segundo Queiroz, Eduardo já responde a 13 boletins de ocorrência, entre furtos, roubos e receptação. Além do latrocínio e tentativa. “Não dá pra entender um indivíduo desses com tanto crime estar solto. Por ele estar solto, acarretou mais uma vitima. Se o soltarem, ele [com certeza] vai cometer mais crimes”, disse.
Mãe de Eduardo disse à polícia que filho decidiu ‘viver o crime’
A mãe do suspeito, cuja identidade não foi revelada, prestou esclarecimentos na DERFD após ser identificada pela polícia. Os dois não moram mais juntos após a decisão de Eduardo em praticar crimes.
“Ela veio até a delegacia e disse que há muito tempo ele não morava mais com ela porque tinha decidido viver a vida do crime, o qual ela não compactuava”, revelou Demetrius.
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