(Foto: Márcio Silva/ Portal AM1)
MANAUS, AM – O transporte público da capital recebeu o reforço de 42 novos ônibus na última quinta-feira (15). O número vai abastecer as linhas que circulam nas regiões das zonas Leste e Norte. Porém, apesar da entrada de novos veículos, os coletivos não somam e sim substituem as linhas mais antigas da frota.
Os veículos de modelo médio e “micrão” serão entregues para as empresas Global Green (20 ônibus) e Viação São Pedro (22 ônibus). Segundo a prefeitura, os coletivos são desses modelos para se adaptar em ruas curtas e largas de comunidades. No entanto, o universitário Jonata Souza diz que o modelo micro significa menos espaço, mais lotação e mais aglomeração.
“Nossas aulas ainda não voltaram, mas tudo já está praticamente normal lá fora. Tenho um estágio durante a semana e volto todos os dias no fim de tarde apertado nesse ônibus menor. Antes, já vinha lotado quando ele era grande, agora mais ainda. Se fosse pelo menos dois “, declara o acadêmico de enfermagem.
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Os coletivos são alvo constantes de assaltantes – Foto: Antônio Mendes
Do mesmo modo avalia o especialista em trânsito Haniery Mendonça, que aponta melhoria com o reforço, mas diz ainda ser insuficiente. A chegada de ônibus do modelo micrão chega principalmente para alcançar comunidades e periferias, todavia, é necessário um número maior desses veículos rodando.
“A questão dos menores são principalmente para conseguir entrar em comunidades. Você pega um ônibus, que vem da z0na Leste para esses terminais, um ônibus que consiga entrar nas ruas dessas comunidades é positivo. Agora, é preciso ter uma rotatividade maior desses coletivos”, diz o especialista.
O Sinetram
Nesse sentido, o Sinetram respondeu ao Amazonas1 e alegou que, atualmente, a frota de ônibus de Manaus possui 962 veículos. O tempo de espera da população para viagens é de 5 minutos a uma hora, ainda segundo eles. Além disso, outro problema que também afeta a população são os assaltos.
“Em todos os casos, os colaboradores são orientados a registrar o Boletim de Ocorrência (BO). As empresas fornecem as imagens das câmeras de segurança dos veículos, para que a polícia possa identificar os criminosos”, declarou.
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