Manaus, 8 de maio de 2024
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Cenário

Deputado diz que Aleam faz ‘firula’ por ainda não ter suspendido recesso parlamentar

Os deputados estaduais realizam sessão extraordinária virtual nesta terça-feira (26) com objetivo de auxiliar o Amazonas no combate à covid-19

Deputado diz que Aleam faz ‘firula’ por ainda não ter suspendido recesso parlamentar

Durante sessão extraordinária da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), que está sendo realizada nesta terça-feira (26), de forma virtual, o deputado Wilker Barreto (Podemos) afirmou que a Casa faz “firula” por ainda não ter suspendido o recesso parlamentar. Barreto sugeriu antecipar o retorno dos trabalhos na Aleam durante sessão extraordinária da terça-feira (19) passada, mas a sugestão ainda não foi votada por falta quórum.

“Se esta Casa não acabar hoje com o recesso – vou dar minha opinião, porque não tenho papas na língua, está fazendo firula. Nós temos de terminar hoje o recesso para apreciar amanhã a proposta do deputado Serafim Corrêa. Nós precisamos voltar a trabalhar de forma regimental”, declarou Barreto.

Leia mais: Sem quórum, reunião extraordinária na Aleam encerra sem soluções para crise da saúde

Wilker destacou que os deputados vão perder oito dias até o retorno dos trabalhos na primeira semana de fevereiro. O deputado Sinésio Campos (PT) também apresentou requerimento, na semana passada, para suspensão do recesso dos deputados da Aleam.

A previsão é que esse pedido de suspensão do recesso seja votado ainda nesta terça-feira, por volta do meio-dia, segundo o presidente da Aleam, deputado Josué Neto (Patriota).

Proposta de auxílio financeiro

Referente à proposta apresentada pelo deputado Serafim Corrêa (PSB),  é sugerido o uso de 50% do saldo nos caixas da Aleam, do Tribunal de Contas do Estado (TCE-AM) e do Ministério Público do Amazonas (MP-AM), registrados no dia 31 de dezembro de 2020, para que seja criado um fundo financeiro. Com esse fundo, seria criado um cartão social para atender famílias em situação de vulnerabilidade no Amazonas.

Só da Aleam, esse saldo em caixa seria de R$ 20 milhões. O cartão social seria gerido por tais órgãos e os valores repassados diretamente para as prefeituras.