Manaus, 27 de abril de 2024
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Cenário

Deputados gargalham durante fala de capitã da Ronda Maria da Penha na Aleam

A capitã foi convidada para falar sobre a violência contra a mulher no Estado e a atuação da Ronda Maria da Penha

Deputados gargalham durante fala de capitã da Ronda Maria da Penha na Aleam

Foto: Mauro Smith

A comandante da Ronda Maria da Penha, da Polícia Militar do Amazonas (PMAM), capitã Clésia Franciene, participou, na manhã desta terça-feira (9), de sessão na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), para falar dos dados da violência contra as mulheres no estado, bem como da atuação da companhia no combate a tais crimes.

Durante seu pronunciamento e da exposição dos trabalhos da Ronda, a capitã teve sua fala interrompida pelas risadas de um determinado grupo de deputados no Plenário.

Na ocasião, foi possível perceber que a convidada ficou constrangida em ter sua fala interrompida, e só voltou a falar quando eles pararam de rir. Além das risadas, conversas paralelas também ocorriam no momento.

No vídeo, não é possível identificar quais eram os parlamentares que riam durante a fala da capitã Franciane.

A sessão de tempo foi organizada pelo deputado João Luiz (Republicanos), que destacou proposituras voltadas às mulheres, entre elas, a que impede nomeação para cargos de pessoas que tenham sido condenadas na Lei Maria da Penha.

O programa Ronda Maria da Penha atua, em Manaus, como mecanismo de defesa no combate à violência doméstica e familiar contra a mulher; criado em 2014, já atua há mais de seis anos na capital.

Durante sua fala, a capitã se emocionou ao pedir uma unidade maior e melhor para os 20 policiais que atendem em uma sala cedida pela 27ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom). Além de apresentar dados sobre a violência doméstica em Manaus, neste ano.

Segundo a capitã, mais de 500 mulheres já foram atendidas no programa Ronda. Ela alertou, ainda, para a necessidade de mais atenção ao tema, pois está havendo muitos casos de suicídio entre mulheres que sofrem violência doméstica.

“A violência doméstica não entrou de quarentena. Ela continua e cada vez mais grave!”, disse Franciane

Assista ao trecho do vídeo: