Manaus, 2 de maio de 2024
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Política

‘Desfila pelo Planalto arrastando milhares de cadáveres’, diz Renan sobre Pazuello

O senador também afirmou que o ex-ministro Pazuello será indiciado por 'vários crimes'; declarações foram feitas no Twitter

‘Desfila pelo Planalto arrastando milhares de cadáveres’, diz Renan sobre Pazuello

O relator da CPI da Covid no Senado, Renan Calheiros (MDB-AL), afirmou neste domingo (17) que o ex-ministro Eduardo Pazuello “desfila nos corredores do Planalto arrastando milhares de cadáveres”. Renan também afirmou que ele será indiciado por “vários crimes”. As declarações foram feitas em seu perfil do Twitter.

“Pazuello desfila nos corredores do Planalto arrastando milhares de cadáveres. Ex-ministro e hoje aspone [sem função] será indiciado pela CPI por vários crimes. Ninguém sabe sua serventia –só constranger as Forças Armadas. Parece títuo de livro: “Ninguém escreve ao coronel”. No caso, general”, escreveu Renan sobre Pazuello.

Pazuello deixou o cargo de ministro da Saúde em março deste ano. Ele foi demitido depois de acusações de omissão enquanto esteve a frente da pasta no enfrentamento a pandemia de covid-19.

Desde junho, o general é secretário de Estudos Estratégicos da SAE (Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos). Mas dos 91 dias em que ocupou o  novo cargo 81 não indicam o que o ex-ministro faz em seu trabalho. Sua função no Palácio do Planalto é desconhecida.

O general é um dos investigados pela CPI pela resposta do governo federal à emergência sanitária. Pazuello foi ouvido pelo colegiado em maio. A comissão também determinou a quebra dos sigilos bancário, telefônico, fiscal e telemático do ex-ministro, em junho.

As acusações formais contra Pazuello devem ser apresentadas na leitura do relatório final da CPI da Covid. A sessão para a leitura será na próxima quarta-feira (20) e a votação logo na terça-feira seguinte, dia 26 de outubro. 

Leia mais: Votação do relatório final da CPI será no próximo dia 26, diz Omar Aziz

Além de Pazuello, Renan também já afirmou que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) será indiciado por 11 crimes, incluindo genocídio de indígenas, prevaricação e homicídio comissivo por omissão no enfrentamento da pandemia.

(*) Com informações do Poder360

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