Manaus, 12 de maio de 2024
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Cenário

Dono da Riachuelo diz que definiu candidatura após ver ‘quadro nebuloso’

Dono da Riachuelo diz que definiu candidatura após ver  ‘quadro nebuloso’

Pré-candidato à Presidência da República pelo PRB, o dono das lojas Riachuelo, Flávio Rocha, explicou os motivos que o levaram a buscar o cargo mais alto do País, durante visita a Manaus, nesta quinta-feira, 11. Ele falou com jornalistas após ser recebido pelo prefeito Arthur Neto (PSDB), na sede da prefeitura, na zona Oeste da cidade.

O empresário visitou a capital amazonense nesta quinta-feira (Reprodução/Internet)

Ao ser questionado sobre o que o levou a ser candidato nessas eleições, Rocha respondeu:  “Eu sentia uma angustia crescente sobre um quadro nebuloso, é como estar numa situação em que se está em um transatlântico de luxo que, em vez de um iceberg pela frente, se depara com dois pela frente, em dois extremos do cenário político, mas que ambos conduzem ao mesmo desastre. Um iceberg da extrema esquerda e outro da extrema esquerda, cada um abrindo mão da liberdade essencial”.

Atualmente, estão sendo testados pelas empresas de pesquisas eleitorais, nas pré-candidaturas à Presidência da República, além do próprio Flávio Rocha, o ex-presidente Luiz Inácio da Silva (PT), preso no mês passado, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC), o ex-deputado Ciro Gomes (PDT), a ex-senadora Marina Silva (Rede), o ex-presidente do Banco Central, Henrique Meireles (MDB), entre outros. No Amazonas, o partido do dono da Riachuelo, o PRB, é comandado pelo deputado federal Silas Câmara.

Segundo o dono da Riachuelo, ele estava vivendo o melhor momento de sua vida como empresário, mas ficou preocupado com os rumos que o país estava tomando. Ele também criticou as desigualdades sociais no país, o déficit da Previdência Social causado pelas super aposentadorias, a maioria gerada  pelo Governo Federal.

Foi neste momento que o pré-candidato comentou sobre as quatro reformas necessárias para fazer o país prosperar: a reforma trabalhista, a reforma previdenciária, a reforma tributária e, destacou a quarta, que seria a reforma do Estado. Ele disse que existem “Estados” demais para onde não se precisa de Estado e Estados de menos, onde o Estado é imprescindível. “As cargas são grandes demais para financiar privilégios e de menos para o destinatário final, o serviço público”, completou.

Zona Franca

Rocha defendeu o modelo Zona Franca de Manaus quando de trata das desigualdades regionais do país. “O incentivo fiscal foi uma grande revolução como mecanismo automático de prestigiar quem investe, quem gera riqueza, quem gera emprego”. Ele reafirmou compromisso em defender, ampliar e fortalecer o modelo.

Amazônia

O empresário disse ainda que a Amazônia é uma potencia, quando se fala em investimentos em biotecnologia. Ele comparou a região com a Alemanha, que já tem uma boa estimativa nessa área. Segundo ele, o país projetou um crescimento em torno de 30% de sua riqueza com a biotecnologia.

Ele criticou o que ele chamou de “xiismo ambientalista” que impede o desenvolvimento da região amazônica. E por fim, o pré-candidato falou da liberdade econômica para a geração de empregos. “Sou o 15º maior empregador do país e não admito que a indústria represente apenas 11% do Produto Interno Bruto (PIB) quando o esperado é, no mínimo, 20%”, defendeu.