Manaus, 1 de maio de 2024
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Política

‘É um jogo covarde, sujo e nojento’, diz Alexandre Frota sobre ‘orçamento secreto’

Ainda para Frota, o 'orçamento secreto' coloca os poderes nas mãos de Arthur Lira para presidir o Brasil, deixando de lado o presidente Bolsonaro

‘É um jogo covarde, sujo e nojento’, diz Alexandre Frota sobre ‘orçamento secreto’

Foto: Câmara dos Deputados

Brasília, DF – O deputado federal Alexandre Frota criticou o “orçamento secreto”, que mobiliza a Câmara dos Deputados na analise da PEC dos Precatórios. Segundo Frota, o “orçamento secreto” deixa o presidente Jair Bolsonaro de lado, e quem passa a presidir o Brasil é o presidente da Casa, Arthur Lira. Ele ainda afirmou que as emendas são “compra de votos”.

“Isso que está acontecendo é um absurdo, é uma compra de votos. Está institucionalizando a propina”, comentou o deputado. O conhecido “orçamento secreto” é um tipo de emenda parlamentar, a de relator. A ação é duramente criticada pela oposição do governo federal, que apontam uma falta de transparência na aplicação dos recursos.

Segundo Frota, as emendas concentram os poderes nas mãos de Arthur Lira, e deixando o presidente Bolsonaro de lado. “O Bolsonaro já não é o presidente do Brasil: é o Arthur Lira, apoiado pelo Ciro Nogueira (ministro da Casa Civil)”, comentou.

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“É um jogo covarde, sujo e nojento, mas que precisamos, de alguma forma, reverter”, disparou o deputado. Sobre a PEC dos Precatórios, Frota destacou que é a favor do Auxílio Brasil, mas é contra a PEC. “As pessoas que tem direitos e que por anos passaram e sofreram com esses processos não vão poder usufruir desse dinheiro porque ele será gasto e aplicado no auxílio”, disse.

A aprovação da PEC dos Precatórios financiaria o Auxílio Brasil de R$ 400, mas colocaria em caixa R$ 10 bilhões sem destino. Esse valor é criticado pela oposição, que temem que a quantia seja encaminhada para o “orçamento secreto”, o qual seria aplicado sem transparência.

“O senhor Arthur Lira faz o que ele quiser hoje em dia, com o orçamento na mão. Espero que o STF consiga reverter isso”, clamou. Atualmente, O Supremo Tribunal Federal (STF) move uma ação para suspender o pagamento das emendas do relator. Quatro dos dez ministros já seguiram o entendimento da ministra Rosa Weber, a qual decidiu interromper os repasses na última sexta-feira (5).

(*) Com informações do Uol

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