Manaus, 27 de abril de 2024
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Economia

Estabelecimentos comerciais são investigados por supostos preços abusivos em Parintins

Em Parintins, o MP-AM instaurou cinco inquéritos civis na última quinta-feira, 02, para analisar possível prática abusiva no aumento de preços

Estabelecimentos comerciais são investigados por supostos preços abusivos em Parintins

(Foto: Pixabay)

Com a pandemia do novo coronavírus apenas estabelecimentos de serviços essenciais como farmácias, distribuidoras e supermercados podem permanecer abertos.

Com a alta procura por certos produtos, aumentou também o número de denúncias de preços abusivos.

Em Parintins, o Ministério Público do Estado (MP-AM) instaurou cinco inquéritos civis na última quinta-feira, 2, para analisar possível prática abusiva no aumento de preço de produtos de gênero alimentício, higiene pessoal, limpeza e de medicamentos.

Os estabelecimentos investigados são: Supermercado Baranda, a Farmácia Pague Menos, Casa Sony, Ágil Farma e Casa Góes.

Todos os inquéritos foram assinados pela Promotora de Justiça Eliana Leite Guedes do Amaral.

Segundo a publicação do Diário Oficial do MP-AM, a Lei Estadual nº. 5.145, de 26 de março de 2020, proibiu a majoração, sem justa causa, de preço de produtos ou serviços, no âmbito do Estado do Amazonas, durante o período em que estiver em vigor do Plano de Contingência da Secretaria de Estado de Saúde, referente ao novo coronavírus.

Dessa forma, o Amazonas1 entrou em contato com os estabelecimentos para confirmar o aumento nos preços e qual seria a justificativa.

Segundo a administração do Supermercado Baranga (contato com final 5934), que preferiu não se identificar, não houve aumento nos preços.

Angelina Menezes da administração da Ágil Farma, não confirmou aumento nos preços.

Segundo ela, todos os produtos, inclusive os mais procurados, continuam com o mesmo preço de sempre.

A administradora da Casa Góes, Mônica Góes, também afirmou que não houve aumento nos preços. “Muito pelo contrário nossa cesta básica foi a mais em conta”, disse.

A reportagem não conseguiu contato com a Farmácia Pague Menos e a Casa Sony.

Veja as publicações:

Denúncias:

Reclamações de aumento de preços podem ser feitas a Comissão de Defesa do Consumidor, da Assembleia Legislativa do Amazonas (CDC-Aleam) pelo e-mail [email protected], pelo WhatsApp (92) 9440-2019 ou para Procon- Amazonas pelo 0800 092 1512 e (92) 3215-4012.

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